Matemática Financeira na Educação de Jovens e Adultos – EJA: Uma proposta didática com o Ensino Híbrido e Aprendizagem Significativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44868

Palavras-chave:

Matemática financeira; Educação de jovens e adultos; Ensino híbrido; Aprendizagem significativa.

Resumo

Esta pesquisa propõe uma abordagem didática inovadora, integrando as oportunidades oferecidas pelo modelo de Ensino Híbrido à teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Essa proposta, fundamentada na modalidade teórico-prática de aprendizagem, baseia-se na perspectiva cognitivista do conhecimento. Dito isto, o objetivo central deste artigo é explorar como uma Proposta Didática, embasada na metodologia de Ensino Híbrido e na Teoria da Aprendizagem Significativa, pode desempenhar um papel crucial no processo de ensino e aprendizagem em Matemática Financeira para estudantes na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O estudo, de natureza qualitativa, foi conduzido por meio de uma pesquisa de campo, realizada em uma turma da EJA na Escola Estadual Joaquim Gomes Crespo, situada no município de São Francisco do Itabapona, no Estado do Rio de Janeiro. A coleta de dados abrangeu questionários, avaliações realizadas antes, durante e após a implementação da proposta, além dos registros próprios dos estudantes. Os dados coletados visaram explorar o desempenho e as reações dos alunos em relação aos conceitos de Matemática Financeira. Os resultados revelaram de forma consistente que a metodologia adotada desempenhou um papel significativo no aprimoramento e aprendizado efetivo em Matemática Financeira para os estudantes da EJA. Essa constatação ressalta a eficácia e a relevância da integração entre Ensino Híbrido e Aprendizagem Significativa como uma abordagem pedagógica enriquecedora para esse público específico.

Biografia do Autor

Edecil de Souza Correa, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Possui Mestrado em Matemática (PROFMAT) pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (2021), Especialização em Ensino de Matemática pela Faculdade Cristo Rei, FACCREI, Cornelio Procopio, (2017) e graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (2009). Atualmente é Professor de Matemática (Prof. Doc. 1) da Secretaria Estadual de Ensino do Rio de Janeiro.

Nelson Machado Barbosa, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Graduado em Matemática pela a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Especialista em Matemática e Estatística pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e em Matemática Aplicada em Biossistemas pelo CEFET/RJ. Mestre e Doutor em Modelagem Computacional pela a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Tem experiência nas áreas de Estatística, Equações Diferenciais Hiperbólicas, Análise Numérica, Dinâmica Epidemiológica em Redes Complexas, Educação Matemática e Física Aplicada. Atualmente trabalha na linha de pesquisa de matemática aplicada e computação científica e Educação Matemática, atuando nos seguintes temas: "Estudo Numérico para Leis de Conservação Hiperbólicas não lineares utilizando Esquemas Numéricos de Alta Resoluções" e "Metodologias e Propostas Pedagógicas para o Ensino e Aprendizagem em Matemática". É Professor e Pesquisador do Laboratório de Ciências Matemáticas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Atualmente é Coordenador do Programa Olimpíadas Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas - OBMEP-RJ-ONE06.

Referências

Ausubel, D. P., Novak, J. D. & Hanesian, H. (1980). Psicologia educacional. (trad. de Eva Nick et al.). Ed. Interamericana.

Bacich, L. & Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem téorico-prática. Ed. Penso.

Bacich, L., Tanzi Neto, A., & Trevisani, F. de M. (2015). Ensino Híbrido: Personalização e tecnologia na educação. Ed. Penso.

Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da Educação.

Canal Equaciona Matemática. (2016). Recuperado de https://www.youtube.com/channel/UCZLyNRqqp2MeFuwuZdbGDJw

Canal Equaciona Matemática. (2019). Recuperado de https://www.youtube.com/channel/UCZLyNRqqp2MeFuwuZdbGDJw

Gomes, M. M. (2023). A Educação de Jovens e Adultos no Brasil e o contexto social dos alunos dessa modalidade. Revista Educação Pública, 23(17), 1-5. https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/17/a-educacao-de-jovens-e-adultos-no-brasil-e-o-contexto-social-dos-alunos-dessa-modalidade

Guedes, S. L. P. (2007). O ensino de Matemática pela aprendizagem significativa: Uma experiência de ensino de Matemática Financeira na EJA – Ensino Médio. Cadernos PDE, 1, 1 – 29. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2007_utfpr_mat_artigo_susana_lucia_ pereira_guedes.pdf.

Horn, M. B., & Staker, H. (2015). Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Ed. Penso.

Jogo Tabuleiro das Porcentagens. (2013) Blogspot. Recuperado de https://mgmeturma262grupo1.blogspot.com/2013/06/sugestao-de-jogos-de-porcentagem.html

Lima, B. S. de J. (2013). Matemática e suas tecnologias. Módulo III - Matemática. Ed. Fundação CECIERJ.

Moran, J. & Bacich, L. (2015). Mudando a Educação com Metodologias Ativas. In: Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II.

Moreira, M. & Masini, E. (1982). Aprendizagem Significativa: A teoria de David Ausubel. Ed. Moraes.

Moreira, M. A. (1997). Aprendizagem significativa: um conceito subjacente. In: Moreira, M.A., Caballero, M.C. e Rodríguez, M.L. (org.). Actas del encuentro internacional sobre el aprendizaje significativo, 19-44 p.

Moreira, M. A. (2008). Organizadores prévios e aprendizagem significativa. Revista chilena de educación científica, 7, 23-30.

Motta-Roth, D. & Hendges, G. R. (2016). Produção textual na universidade. Revista Linguagem & Ensino, 16(1), 263-277. https://periodicos.ufpel.edu.br/ index.php/rle/article/view/15440/9626

Piaget, J. (2006). Psicologia e pedagogia. Forense Universitária.

Rio de Janeiro. (2015). Manual de Orientações da Nova EJA. Recuperado de http://projetoseeduc.cecierj.edu.br/eja/manual-eja.pdf

Ronca, P. A. C., & do Amaral Terzi, C. (1995). A aula operatória e a construção do conhecimento. Esplan.

Sampaio, C. E. M. & Hizim, L. A. (2022). A educação de jovens e adultos e sua imbricação com o ensino regular. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 103(264), 271-298. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.103i264.5135

Santos, R.O., Lourenço, E. & Lopes, L.F. (2023). Formação de Professores para EJA no Brasil: Educomunicação na perspectiva freiriana. Revista Debates em Educação, 15(37), 1-21. https://doi.org/10.28998/2175-6600.2023v15n37pe14309

Silva, I. D. D., & Sanada, E. D. R. (2018). Procedimentos metodológicos nas salas de aula do curso de pedagogia: experiências de ensino híbrido. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Penso, 77-90.

Valente, J. A. (2014). Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em revista, 79-97.

Zabala, A. (2015). A prática educativa: como ensinar. Penso Editora.

Downloads

Publicado

24/01/2024

Como Citar

CORREA, E. de S.; BARBOSA, N. M. . Matemática Financeira na Educação de Jovens e Adultos – EJA: Uma proposta didática com o Ensino Híbrido e Aprendizagem Significativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e11113144868, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i1.44868. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44868. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensino e Ciências Educacionais