Desempenho e bem-estar de galinhas poedeiras submetidas a diferentes métodos de corte de bico e sistemas de criação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4509Palavras-chave:
Comportamento animal; Livre de gaiolas; Lâmina quente; Radiação infravermelha; Produção de ovos.Resumo
O objetivo é avaliar se diferentes métodos de corte de bico afetam o desempenho e o bem-estar de galinhas poedeiras criadas em sistemas de gaiola e piso. Durante a fase inicial, foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (corte de bico com lâmina quente, corte de bico com radiação infravermelha e sem corte de bico (controle)), com quatro repetições. Na fase de recria e produção, foi utilizado um arranjo fatorial que envolveu dois sistemas de produção (gaiola e piso) e os três métodos de corte de bico citados. As aves foram criadas ao longo de 30 semanas. Avaliamos a produtividade, qualidade dos ovos, parâmetros comportamentais e variáveis bioquímicas. Na fase de cria, os tratamentos não alteraram o desempenho das aves, porém, as aves do grupo controle apresentaram níveis mais altos de glicose no sangue (p=0,043). Na fase de recria, as aves submetidas à debicagem por lâmina quente e as aves do grupo controle apresentaram menor consumo de ração e melhor conversão alimentar, e os níveis de triglicerídeos foram maiores no sistema de criação em gaiola (p<0,05). Na fase de produção, o sistema de criação de gaiolas apresentou maior produtividade, peso médio dos ovos, níveis de colesterol e níveis de espécies reativas ao oxigênio (p<0,05). Na fase de produção, o sistema de piso possibilitou uma maior frequência de comportamentos indicadores de conforto (p<0,01). Concluímos que aves criadas em gaiolas apresentam melhor desempenho e maior eficiência na produção de ovos. A escolha do método de debicagem depende do sistema de criação.
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