Análise histopatológica e histomorfométrica do intestino delgado de ratos wistar submetidos à ingestão diária de álcool
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.45115Palavras-chave:
Etanol; Alcoolismo; Intestino delgado; Absorção; Nutrição.Resumo
O consumo excessivo de álcool representa uma preocupação significativa para a saúde pública devido aos seus efeitos prejudiciais no bem-estar individual, especialmente no trato gastrointestinal (GI). A ingestão crônica de etanol resulta em alterações morfológicas e funcionais no trato GI, afetando células epiteliais e a flora microbiana residente, prejudicando assim a absorção intestinal. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do consumo crônico de etanol na morfologia histológica do intestino delgado. Os animais foram divididos em grupos de controle (água), 5% de etanol e 20% de etanol, com 10 animais em cada grupo. Ao longo de 80 dias, o consumo de etanol foi monitorado ad libitum. Análises histopatológicas e histomorfométricas do intestino delgado foram realizadas. Os resultados revelaram consumo diário de líquidos semelhante entre os grupos. No entanto, os grupos alcoólicos apresentaram aumento de células mononucleares, eosinófilos e degeneração vilosa em comparação com o grupo de controle. Os animais tratados com etanol também exibiram redução na extensão das vilosidades, indicando danos estruturais ao intestino. O consumo crônico de etanol induziu um padrão inflamatório crônico e deterioração das estruturas intestinais. Em conclusão, independentemente do teor alcoólico, o consumo crônico de etanol afeta negativamente o trato gastrointestinal. Este estudo destaca a importância de compreender os efeitos patológicos do álcool no sistema GI e enfatiza a necessidade de intervenções para mitigar seu impacto na saúde pública.
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