Perfil social, econômico e produtivo de agricultores familiares no semiárido cearense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45326Palavras-chave:
Agricultura familiar; Desenvolvimento socioeconômico; Sistemas produtivos.Resumo
A agricultura familiar é de suma relevância para a economia do estado do Ceará. Por ser responsável pelo fornecimento de alimentos para o mercado interno, sustentabilidade e rentabilidade do produtor familiar, pode-se destacar como um dos setores que mais cresce na produção de alimentos e criação de animais, estimulando o desenvolvimento socioeconômico de pequenas regiões, por meio da geração de empregos e distribuição de renda. Desse modo, objetivou-se com esse estudo analisar o perfil social, econômico e produtivo da agricultura familiar no semiárido cearense. Realizou-se um estudo quantitativo, baseado na aplicação de questionário por meio de entrevistas. O estudo realizou-se em comunidades e assentamentos, em unidades do tipo empresa familiar, dedicadas à produção animal. Foram contabilizadas 57 entrevistas, nas cidades de Umirim e Tururu, Ceará. Os resultados mostraram que 53% dos entrevistados correspondem ao sexo masculino. Além disso, a pecuária foi a principal atividade rentável, sendo desenvolvida por 56,2% dos produtores, seguida pela atividade agrícola, praticada por 43,8% dos entrevistados. Os dados mostraram a diversidade produtiva das propriedades, com destaque para a venda de leite (10,5%), carne bovina (28%), carne suína (35%) e legumes (16%) para o comércio local. No entanto, 35,1% dos produtores não possuem propriedade própria. Nesse contexto, a agricultura familiar tem uma estreita relação com o fomento da economia, mas também com a subsistência, possibilitando concluir que a agricultura familiar necessita de estratégias para desenvolvimento das atividades rurais.
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