Análise quantitativa e temporal das características epidemiológicas da espinha bífida no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2023
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.45811Palavras-chave:
Disrafismo espinhal; Defeitos do tubo neural; Espinha bífida.Resumo
Objetivo: Analisar quantitativa e espacialmente as características epidemiológicas da espinha bífida no período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, com caráter descritivo e quantitativo sobre as características epidemiológicas da espinha bífida no Brasil, realizado tendo como embasamento os dados do departamento de informação de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). As variáveis utilizadas foram: internações hospitalares, taxa de mortalidade, óbitos, faixa-etária, cor/raça, sexo, caráter de atendimento e macrorregião de saúde. A demais, tais dados do Sistema de informação da saúde do SUS foram cruzados com informações de pesquisa levantadas a partir da leitura de artigos vinculados à Scielo e Pubmed. Resultados: Nos estudos observou-se 11.530 casos de espinha bífida no Brasil entre 2013 a 2023. A região Nordeste foi responsável por 4.804 casos, seguida da região Sudeste com 3.694 casos. Quanto ao número de internações por ano, conclui-se que o ano de 2015 apresentou 1.205 internações, seguido de 2016 com 1.175. De acordo com a faixa etária, o número de internações em menores de 1 ano foi de 7.880. Indivíduos da cor branca e do sexo feminino foram os mais acometidos. Conclusão: O Nordeste foi o estado com o maior número de internações, bem como o ano de 2015, sendo o ano com menor número de hospitalizações o de 2013. A faixa etária mais acometida foram os menores 1 ano. Nesta perspectiva, encara-se a espinha bífida como um grave problema de saúde pública.
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