A importância da nutrigenômica e da nutrigenética nas doenças crônicas não transmissíveis
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.46106Palavras-chave:
Doenças crônicas não transmissíveis; Nutrigenômica; Genes; Dieta; Nutrientes; Nutrigenética; Ultraprocessados; Alimentos.Resumo
A nutrigenômica é um campo científico multidisciplinar que estuda as interações entre dieta, nutrientes, genes, e como essas interações influenciam a saúde e se relacionam com as doenças crônicas não transmissíveis. A nutrigenética, por sua vez, é o estudo focado em analisar as variações genéticas pessoais e como elas levam a alterações na resposta imunológica de uma pessoa, afetando a absorção e o metabolismo de nutrientes. Portanto, o objetivo deste trabalho é relatar a importância da nutrigenômica e da nutrigenética em relação às doenças crônicas não transmissíveis, trazendo conhecimento sobre esse tema. Este trabalho é uma revisão de literatura consultando as bases de dados SCIELO, PERIÓDICO CAPES e GOOGLE ACADÊMICO dos últimos 10 anos. O sobrepeso e a obesidade são considerados importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e estão associados ao aumento da ingestão de alimentos industrializados e ultraprocessados, o que pode levar a mudanças significativas na alimentação das pessoas. Portanto, a investigação também sugere que certos ingredientes alimentares bioactivos têm o potencial de influenciar eventos celulares e moleculares chave que previnem o cancro. Os ingredientes bioativos têm a capacidade de prevenir a oxidação lipídica e possuem princípios antioxidantes, que afirmam desempenhar um papel extremamente importante. Prevenir doenças cardiovasculares e câncer.
Referências
Cabral, P., et al. (2013). Padrão alimentar de risco para as doenças crônicas não transmissíveis e sua associação com a gordura corporal: uma revisão sistemática. Artigo ciência e saúde coletiva, 19(5), 1447-1458. https://doi.org/10.1590/1413-81232014195.14572013.
Eickemberg, M., et at. (2020). Obesidade abdominal no ELSA-Brasil: construção de padrão ouro latente e avaliação da acurácia de indicadores diagnósticos. Ciência & Saúde Coletiva, 25(8), 2985–2998. https://doi.org/10.1590/1413-81232020258.20992018
Ferreira, M. (2021). Precisamos falar sobre a nutrigenética. DB Molecular, https://www.dbmolecular.com.br/artigo/precisamos-falar-sobre-a-nutrigenetica.
Garcia, A., Sbrisse, E. & Godoy, I. (2023) A Nutrigenômica e Nutrigenética no Brasil. Revista Faculdades do Saber. 8 (18) https://rfs.emnuvens.com.br/rfs/issue/view/19.
Hermsdorff, H. (2019). Genômica nutricional. Editora Rubio.
Horne, J et al. (2020). Enhanced long-term dietary change and adherence in a nutrigenomics-guided lifestyle intervention compared to a population-based (GLB/DPP) lifestyle intervention for weight management: results from the NOW randomized controlled trial. NOW. BMJ FNutrition, Prevention & Health, 3 (1), 49,3(1):49-59. 10.1136/bmjnph-2020-000073.
INCA, Instituto Nacional de Câncer. (2022). O que é câncer? .https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/o-que-e-cancer .
Jiménez, B, Elias, M, & Sanchez, R. (2018). Proyecto Nutrigenetica y Nutrigenomica . Laboratório clínico y biomédico.
Lima, L et al. (2017). Nutrigenômica do câncer de mama: fatores dietéticos e a expressão gênica :uma revisão sistemática. Rev. Interd. Ciên. Saúde, 4(2), 135-142. https://revistas.ufpi.br/index.php/rics/article/view/6728/0.
Nascimento, M., Souza, L, & Bezerra, K. (2021). Impacto da nutrigenômica na prevenção de doenças crônicas: uma revisão. Research, Society and Development, 10(16), e245101623681. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23681.
Neitzel, B, Geus, L, Retondario, A. (2018). Fatores nutricionais associados a doenças crônicas não transmissíveis. Rev. Ciência. Ext, 14(1), p.9-25. https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/1604/0.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta paul. enferm.20(2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.
Roque, S et al. (2019). A nutrigenômica como método de prevenção e tratamento de doenças. Revista Desafios, 6(3). https://doi.org/10.20873/uftv6-7029.
Santos, L, Albuquerque, E. (2019). Nutrigenômica, Nutrigenética e suas aplicações. XI EPCC, Encontro Internacional de produção científica. http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3285.
Saraiva, A et al. (2020). Nutrigenética e nutrigenômica: conceitos e abordagens esquemáticas para o processo ensino-aprendizagem deste saber. Brazilian Journal of Development,Ramos, Viçosa-MG. 6(9), 69737–69751. https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-427.
Schmidt, L, Solder,T , Benetti, F. (2019).Nutrigenômica como ferramenta preventiva de doenças crônicas não transmissíveis. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, 23(2), https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i2.2019.6386.
Soares, T, Souza, G, & Assis,W .(2020). A importância da nutrigenética e nutrigenômica em pacientes oncológicos . In: I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia (CABOH). https://doity.com.br/anais/icaboh/trabalho/160258.
Trumé, C, Poll, F. (2018) Qualidade da dieta e fatores de risco para doenças crônicas. Perspectivas Online: Biológicas & Saúde, 8(26), 31-41. http://hdl.handle.net/11624/2118.
Valente, M et al. (2014). Nutrigenômica/nutrigenética na elucidação das doenças crônicas. HU. Revista Juiz de Fora, Minas Gerais, 40(4), 239 – 248. https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2479.
Venâncio, D et al. (2022). Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT): problemas resultantes desses agravos . Research, Society and Development, 11(14). http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36630
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Ana Luísa Gama Salviano; Matheus Peixoto Bezerra; Dayanne da Costa Maynard
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.