A conexão entre a saúde intestinal e o autismo, explorando a importância da microbiota intestinal na manifestação dos sintomas autistas e possíveis intervenções nutricionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.46132Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista (TEA); Eixo intestino cérebro; Trato gastrointestinal no TEA; Autismo e intestino.Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição complexa que afeta a comunicação social e o comportamento, resultante de uma combinação de fatores genéticos, ambientais, imunológicos, neurológicos e gastrointestinais. Nos últimos anos, a pesquisa tem se concentrado em entender melhor esses fatores de risco e sua relação com o desenvolvimento do TEA. A relação entre microbiota intestinal e o autismo tem sido amplamente estudada, destacando a importância da alimentação na saúde de indivíduos autistas. Problemas alimentares são comuns nessa população, o que reforça a necessidade de um acompanhamento nutricional adequado desde cedo para promover uma qualidade de vida melhor. Este estudo tem como objetivo verificar de que modo a microbiota intestinal possui interferência em crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e suas possíveis intervenções nutricionais, que visam diminuir as sintomatologias presentes no TEA, por meio de uma revisão bibliográfica. O presente estudo foi realizado com base em uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre o tema apresentado, e foi utilizado os seguintes bancos de dados: Google Acadêmico, PUBMED e BIREME. Foram utilizados artigos científicos nacionais e internacionais, nos idiomas português e inglês, publicados no período de 2013 a 2024. Os resultados desta revisão bibliográfica destacam a influência significativa da microbiota intestinal no desenvolvimento do manejo de sintomas em crianças autistas, onde a desregulação do microbioma e a inflamação crônica pioram os sintomas autísticos. A abordagem multidisciplinar, que engloba intervenção nutricional e apoio familiar, é essencial para melhorar a qualidade de vida das crianças autistas, promovendo seu desenvolvimento global e autônomo do autista.
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