Implementação de um viveiro de plantas medicinais nas instalações de uma instituição de ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46254Palavras-chave:
Plantas medicinais; Viveiro; Biodiversidade; Educação ambiental; Conhecimento tradicional.Resumo
As plantas medicinais, fundamentais na história e na cultura dos povos, são utilizadas desde a antiguidade para o tratamento de doenças. A implementação de viveiros, como o do Instituto Tecnológico Superior de Comalcalco (ITSC), não só promove a conservação dessas espécies, mas também educa as novas gerações sobre a importância da biodiversidade e da sustentabilidade ambiental. O objetivo deste estudo é descrever a implementação de um viveiro de plantas medicinais no ITSC e classificar as espécies cultivadas de acordo com suas características biológicas e de propagação. Um local adequado foi selecionado dentro do ITSC, os materiais de construção foram coletados, a área do viveiro foi delimitada e a estrutura foi construída usando métodos sustentáveis. As plantas medicinais nativas foram coletadas, compostadas e propagadas usando vários métodos. As plantas foram classificadas de acordo com sua adaptação às condições locais e rotuladas para identificação precisa. Foi realizada uma pesquisa para avaliar o conhecimento e a percepção da comunidade sobre o viveiro. A implementação do viveiro na ITSC resultou na classificação de 37 espécies de plantas medicinais, com destaque para famílias como Lamiaceae e Asteraceae. A comunidade da ITSC demonstrou grande conhecimento e valorização das plantas medicinais, com 99,3% considerando importante sua conservação. As plantas mais conhecidas foram o manjericão e o orégano, tradicionalmente utilizados por suas propriedades medicinais. A implementação do viveiro de plantas medicinais na ITSC representa uma estratégia eficaz para a conservação e a propagação de espécies medicinais locais. Esse projeto não apenas promove a biodiversidade e a educação ambiental, mas também fortalece a identidade cultural e o conhecimento tradicional sobre o uso de plantas medicinais. A integração desses recursos à comunidade educacional promove uma abordagem holística da saúde e da sustentabilidade ambiental, contribuindo, assim, para práticas mais responsáveis e ecologicamente corretas.
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