A utilização da técnica de Khoury para aumentos verticais de rebordos alveolares atróficos: Uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46383

Palavras-chave:

Enxerto de osso alveolar; Perda de osso alveolar; Reabsorção óssea; Sobrevivência de enxerto.

Resumo

Uma das condições mais importantes a serem considerados em reabilitações com implantes está associado a quantidade e qualidade óssea que se encontra disponível para o ato cirúrgico, estabilidade primária do implante e a sua manutenção a longo prazo. Diferentes técnicas para aumento de espessura e altura ósseas têm sido desenvolvidas, determinação de qual técnica a ser utilizada depende diretamente de alguns fatores, entre eles a extensão e localização do defeito ósseo. Uma das opções que vem sendo amplamente discutida é a técnica de Khoury ou técnica de Split Bone Block (SBB) que propõem a fixação de blocos ósseos autógenos mais finos, em forma de lâminas ósseas, associados ao preenchimento com osso particulado e acesso tunelizado. Muitos estudos, tem demonstrado bons resultados relacionados a esse tipo de técnica, apresentando ganhos em altura óssea satisfatórios, favoráveis para o sucesso do tratamento. Assim o objetivo do presente estudo, foi revisar os conceitos acerca das reconstruções ósseas verticais e trazer os principais aspectos e resultados relacionados a técnica de Khoury. Desta forma, espera-se fornecer melhor embasamento científico para o professional implantodontista no momento da seleção desta técnica. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática onde os resultados mostraram que a técnica de Khoury apresenta-se como excelente alternativa para ganhos ósseos verticais, sendo indicada para ganhos verticais previamente a cirurgia de implantes dentários.

Referências

Cawood, J. I., Howell, R. A. (1988). A classification of the edentulous jaws. Int J Oral Maxillofac Surg. Revista Internacional de Cirurgia Oral e Maxilofacial; 17(3), 232-6.

De Stavola, L., Tunkel, J. (2013). Results of vertical bone augmentation with autogenous bone block grafts and the tunnel technique: a clinical prospective study of 10 consecutively treated patients. Int J Periodontics Restorative Dent. 33(5), 651-9. 10.11607/prd.0932.

Dorosz, N., Dominiak, M. (2018). Mandibular ridge reconstruction: A review of contemporary methods. Adv Clin Exp Med. 27(8), 1159-1168. 10.17219/acem/74054.

Faverani, L. P., Ramalho-Ferreira, G., Santos, P. H., Rocha, E. P., Garcia Júnior, I. R., Pastori, C. M., Assunção, W. G. (2014). Surgical techniques for maxillart bone grafting – literature review. Rev Col Bras Cir. 41(1). http://www.scielo.br/rcbc

Groisman, M., Vidigal-Jr, G. M. (2005). Tipos de superfícies de implantes.. In: Sobrape. (Org.). Periodontia e Implantodontia - Atuação clínica baseada em evidências científicas. Sobrape. 14, 1-14.

Khoury, F., & 7Hanser, T. (2019). Three-Dimensional Vertical Alveolar Ridge Augmentation in the Posterior Maxilla: A 10-year Clinical Study. Int J Oral Maxillofac Implants. 34(2), 471-480..11607/jomi.6869.

Khoury, F., & Happe, A. (1999). Zur diagnostique und methodik von intraoralen knochenentnahmen [in German]. Z Zahnarztl Implantol 1999; 15: 167-176

Kuabara, M. R., Vasconcelos, L. W., & Carvalho, P. S. P. (2000) Técnicas cirúrgicas para obtenção de enxerto ósseo autógeno. Rev Fac Odontol Lins. 12(1/2), 44-51.

Lacerda, J. D. (2014). Uso do homoenxerto na implantodontia: revisão da literatura. 29 f. Monografia (Especialista em Cirurgia e Traumatologia buco-maxilofacial) – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

Magini, R. S. (2006). Enxertos ósseos no seio maxilar. Estética e função. São Paulo: Santos. Técnicas cirúrgicas para a enxertia óssea dos maxilares – revisão da literatura. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; 10.1590/S0100-69912014000100012

Misch, C. M. (2011). Enxerto ósseo autógeno maxilar. Dent Clin Norte Am. 10.1016/j.coms.2011.01.003

Pushparajan, S., Thiagarajan, R., Namasi, A., Emmadi, P., & Saravanan, H. (2013). Eficácia da regeneração óssea guiada utilizando enxerto ósseo composto e membrana de colágeno reabsorvível em defeitos do rebordo Classe I de Seibert: avaliação radiológica. Jornal de Implantologia Oral , 39 (4), 455-462.

Rauber, S. (2019) Osseodensificação em implantes dentários: uma revisão de literatura. Brazilian Journal ofi implantology and Health Sciences. 1(4), 55- 68.

Sánchez-Sánchez, J., Pickert, F. N., Sánchez-Labrador, L. G. F., Tresguerres, F., Martínez- González, J. M., & Meniz-García, C. (2021). Horizontal Ridge Augmentation: A Comparison between Khoury and Urban Technique. Biology. 10, 749. https://doi.org/10.3390/biology10080749

Simion, M., Rocchietta, I., Kim, D., Nevins, M., & Fiorellini, J. (2006) Vertical ridge augmentation by means of deprotenized bovine boné block and recombinant human platelet-derived growth fator-BB: A histologic study in a dog model. Int J Periodontics Restorative Dent. 26:415-423

Sánchez-Labrador, L., Molinero-Mourelle, P., Pérez-González, F., Saez-Alcaide, L. M., Brinkmann, J. C. B., Martínez, J. L. Q., Martínez-González, J. M. (2021). Desempenho clínico do aumento do rebordo alveolar com enxertos de bloco ósseo xenogênico versus enxertos de bloco ósseo autógeno. Uma revisão sistemática. Jornal de estomatologia, cirurgia oral e maxilofacial, 122(3), 293-302.

Urban, I.A., Montero, E., Monje, A., Sanz-Sánchez, I. (2019). Effectiveness of vertical ridge augmentation interventions: A systematic review and meta-analysis. J Clin Periodontol..46(21), 319–339. https://doi.org/10.1111/jcpe.13061

Wang, H. L., & Boyapati L. (2006). "PASS" principles for predictable bone regeneration. Implant Dent. Mar;15(1):8-17. 10.1097/01.id.0000204762.39826.0f.

Downloads

Publicado

12/08/2024

Como Citar

OLIVEIRA , A. A. de .; VIAU, K. T.; KATSUI , A. L. B. .; RIBEIRO, A. V. .; FERREIRA , T. A. .; PEREIRA, E. A. T. .; SOLLER, I. L. . A utilização da técnica de Khoury para aumentos verticais de rebordos alveolares atróficos: Uma revisão sistemática. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 8, p. e4713846383, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i8.46383. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46383. Acesso em: 6 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde