O cuidado intensivo neonatal na perspectiva da teoria ambientalista
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46455Palavras-chave:
Teoria de enfermagem; Neonatologia; Cuidado à criança.Resumo
Anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2021) nascem cerca de 30 milhões de bebês prematuros em todo o mundo. Ao nascimento, o bebê é classificado quanto sua idade gestacional, sendo prematuro aquele que nasce com menos de 36 semanas e seis dias de gestação. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo compreender como o cuidado é desenvolvido e percebido junto a UTIN na perspectiva da Teoria Ambientalista. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada no ano que 2022 na UTIN do Hospital de Clínicas de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Os participantes da pesquisa foram profissionais da área da enfermagem, incluindo enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuavam na UTIN, foram escolhidos 15 profissionais por meio de amostra aleatória simples. Resultados: Para fins de análise, foram criadas categorias que orientaram a análise de resultados, as quais ficaram assim constituídas: Da percepção do ambiente para uma melhor assistência ao neonato; Da percepção da equipe de enfermagem acerca do ambiente e sua interferência junto a assistência na UTIN. Conclusão: Na análise da opinião da equipe de enfermagem no que se refere ao ambiente interferir na recuperação do neonato, observa-se que os profissionais tem a percepção de como o ambiente pode auxiliar positiva ou negativamente no tratamento do bebê. Ao refletir acerca de outros fatores que se incluem na questão ambiental com o risco de infecções, observa-se que os profissionais tem a consciência que o risco é iminente e exige uma atenção contínua.
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