Investir ou não no desenvolvimento de software para uso interno? Um relato de experiência em uma empresa de pequeno porte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46793Palavras-chave:
Inovação; Empreendedorismo; Desenvolvimento de software; Micro e pequenas empresas.Resumo
As empresas precisam fazer uso de soluções de software para resolver seus problemas internos e para executarem os processos existentes. Isso pode ser feito a partir de soluções de terceiros ou desenvolvendo suas próprias soluções. O segundo caso pode ser ainda uma oportunidade de empreender: algo necessário nos dias atuais. Entretanto, é preciso considerar os desafios associados a este tipo de decisão, especialmente para micro e pequenas empresas que possuem recursos mais limitados. Considerando este cenário, o objetivo deste artigo é apresentar um relato de experiência de uma empresa de pequeno porte que se viu diante de necessidade de implementar uma funcionalidade de relatório para um cliente em particular. Como neste caso não foi possível usar soluções de terceiros e havia uma possibilidade de empreender, a empresa optou por desenvolver uma solução própria. Os resultados a curto prazo foram satisfatórios, entretanto, a médio prazo percebeu-se que custos associados a evolução e manutenção do software não foram consideradas como deveriam. Os resultados destacam as necessidades que devem ser consideradas por empresas, em especial as de pequeno porte, quando se verem diante da necessidade de desenvolver soluções de software.
Referências
Amazon, E. C. (2024). Amazon web services. Available in: http://aws. amazon. com/es/ec2/(August 2024), 39.
Bandeira, T. A. (2017). Melhoria das Práticas de Gestão de Projetos: Estudo de Caso (Master's thesis). Universidade do Minho. Portugal.
Bernardo, P. C., & Kon, F. (2008). A importância dos testes automatizados. Engenharia de Software Magazine, 1(3), 54-57.
Buxmann, P., Hess, T., & Lehmann, S. (2008). Software as a Service. Wirtschaftsinformatik, 50, 500-503.
Cherubin, P. F. (2000). Estratégias de negócio em Software-Houses. Revista da FAE, 3(2).
Chung, L., Nixon, B., Yu, E., & Mylopoulos, J. (2000). Non-functional requirements. Software Engineering, 78.
Clements, P., Garlan, D., Little, R., Nord, R., & Stafford, J. (2003, May). Documenting software architectures: views and beyond. In 25th International Conference on Software Engineering, 2003. Proceedings. (pp. 740-741). IEEE.
Colpo, I., Medeiros, F. S. B., & Weise, A. D. (2016). Análise De Retorno Do Investimento: Um Estudo Aplicado Em Uma Microempresa. RACI Getúlio Vargas, 10, 21.
Donovan, C., & Hanney, S. (2011). The ‘payback framework’explained. Research Evaluation, 20(3), 181-183.
Dornelas, J. C. A. (2008). Empreendedorismo. Elsevier Brasil.
Hofmeister, C., Nord, R., & Soni, D. (2000). Applied software architecture. Addison-Wesley Professional.
Jendrock, E., Cervera-Navarro, R., Evans, I., Haase, K., & Markito, W. (2014). Java EE 7 Tutorial, The, Volume 1. Addison-Wesley Professional.
Lavagno, L., Martin, G., & Selic, B. (2003). UML for Real. Kluwer Academic Publishers.
Leon, A. (2014). Enterprise resource planning. McGraw-Hill Education (India) Pte Limited.
Lima, C. R. C., Carr, C. N., Margarido, J. J. P., & da Silva, R. D. (2023). O modelo incremental no desenvolvimento de software: uma maneira estruturada e interativa de entregar produtos de qualidade. Research, Society and Development, 12(4), e7512440934-e7512440934.
Moraes, G. D. D. A., Terence, A. C. F., & Escrivão Filho, E. (2004). A tecnologia da informação como suporte à gestão estratégica da informação na pequena empresa. JISTEM-Journal of Information Systems and Technology Management, 1, 27-43.
Mussi, R. F. D. F., Flores, F. F., & Almeida, C. B. D. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista práxis educacional, 17(48), 60-77.
Pressman, R. S., & Maxim, B. R. (2021). Engenharia de software. McGraw Hill Brasil.
Richards, M., & Ford, N. (2020). Fundamentals of software architecture: an engineering approach. O'Reilly Media.
Rogers, D. L. (2017). Transformação digital: repensando o seu negócio para a era digital. Autêntica Business.
Schach, S. R. (2009). Engenharia de Software: Os Paradigmas Clássico e Orientado a Objetos. AMGH Editora.
Thatikonda, V. K. (2023). Beyond the buzz: A journey through CI/CD principles and best practices. European Journal of Theoretical and Applied Sciences, 1(5), 334-340.
Viana, A. C. A. (2021). Transformação digital na administração pública: do governo eletrônico ao governo digital. Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, 8(1), 115-136.
Walls, C. (2015). Spring Boot in action. Simon and Schuster.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Alison Morais; Renato Novais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.