Estudo retrospectivo da relação entre o Escore de Gleason e o Prostate-Specific Antigen (PSA) inicial na presença de metástases
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47271Palavras-chave:
Câncer de próstata; Ossos; Antígeno prostático específico.Resumo
O câncer de próstata apresenta como principal sítio de metástase os ossos, com produção de matriz óssea danificada e aumento de cadeia linfonodal em região ilíaca do fórum obturatório. A condição em questão, quando identificada em estágio avançado, apresenta alta morbidade e mortalidade. O presente estudo tem como objetivo identificar qual o grau histológico mais prevalente em situações de câncer de próstata avançado com metástases, verificar se há concordância dos dois valores, PSA (Antígeno Prostático Específico) e Escore de Gleason, em situação de câncer metastático, analisar se esses dois parâmetros influenciam isoladamente na progressão da doença. A pesquisa se caracteriza por estudo retrospectivo, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa. Embora tenha sido observada uma correlação entre o PSA e o Escore de Gleason, ela se mostrou fraca, indicando que o PSA isoladamente não é um parâmetro confiável para avaliar a agressividade do tumor. Além disso, os dados revelaram que o Escore de Gleason 7 foi o mais frequente entre os pacientes, o que pode indicar sua relevância clínica na população estudada. As implicações deste estudo indicam a necessidade de um rastreamento mais eficiente e de intervenções personalizadas no manejo do câncer de próstata. A fraca correlação identificada entre PSA e o Escore de Gleason ressalta que os profissionais de saúde devem adotar uma abordagem multifacetada na avaliação dos pacientes, levando em conta não apenas esses marcadores, mas também outros fatores clínicos e biomarcadores que possam impactar o prognóstico.
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