Transtorno opositor desafiador no paciente pediátrico e opções de tratamentos não farmacológicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47496Palavras-chave:
Transtorno Opositor Desafiador; Tratamento não farmacológico para TOD; TOD; Criança; Psicopatologia.Resumo
Introdução: O artigo contextualiza o que é o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) e analisa os estudos mais recentes sobre as opções de tratamento não farmacológicas para o TOD. O trabalho também levou em conta os possíveis fatores genéticos e fisiológicos envolvidos na fisiopatologia do TOD, destacando a importância do diagnóstico precoce e da adesão à Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e suas diferentes formas de apresentação. Objetivo: o objetivo principal foi explorar abordagens terapêuticas seguras e eficazes para um tratamento com crianças que seja individualizado e pensado nas necessidades que cada criança demanda. Metodologia: O estudo foi realizado por meio de pesquisas qualitativas de revisões bibliográficas, nas bases de dados como Scielo, Pubmed, Medline e Google Acadêmico, além de livros de psiquiatria infantil. Resultados: destacamos que a TCC, combinada com apoio parental e intervenções educativas, mostra-se eficaz na redução dos sintomas do TOD e na melhoria do comportamento e da qualidade de vida das crianças afetadas pelo transtorno. Conclusão: Os resultados obtidos reforçam a importância de considerar abordagens terapêuticas adaptadas às necessidades específicas de cada criança com TOD, buscando maximizar os resultados terapêuticos e melhorar a qualidade de vida a longo prazo.
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