A rotina do autocuidado em estudantes de graduação durante a pandemia do Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47592Palavras-chave:
Autocuidado; Covid-19; Estudantes; Terapia ocupacional.Resumo
Introdução: Autocuidado à saúde representa muito mais do que a capacidade do indivíduo de “fazer coisas” por si e para si mesmo. A pandemia do Covid-19 marcou as pessoas com o distanciamento social, mudança do cotidiano e da rotina das pessoas, trazendo assim questionamentos, preocupações, medo, tornando tudo muito instável. Objetivo: Identificar se a rotina do autocuidado dos estudantes de graduação sofreu mudanças na pandemia do covid-19. Metodologia: Este é um estudo de abordagem quantitativa, de natureza descritiva e modo transversal. Participaram dessa pesquisa estudantes do curso de terapia ocupacional estudantes de uma universidade estadual do nordeste brasileiro. O estudo foi realizado de forma online, onde um link foi disponibilizado via e-mail e whatsapp com o questionário. Na coleta de dados utilizou-se algumas perguntas para identificação e a Escala de avaliação da capacidade de autocuidado- EACAC (ASA-A). Utilizamos uma análise simples e descritiva. Resultados/discussão: O resultado geral da escala mostra resultados proveitosos, entretanto nas questões individuais houve pontos significativos de destaque a serem mencionados. Os estudantes não conseguiram manter uma rotina no autocuidado, sendo a alimentação, o sono e o tempo para si mesmos as áreas mais afetadas. Conclusão: A pandemia do Covid-19 causou alterações na rotina de autocuidado dos estudantes. Apesar desses estudantes não precisarem se deslocar à Universidade devido a virtualização das aulas, eles não conseguiram estabelecer um planejamento para o desenvolvimento de uma rotina de autocuidado satisfatória.
Referências
Abegg, D. G., Rutz, G. V. & Talizin, E. V. (2020). Práticas de autocuidado de universitários residentes no campus de um centro universitário de São Paulo. LyfeSTyle Journal. 7(2), 34-45.
AOTA. (2020). Occupational Therapy Practice Framework: Domain and Process. American Occupational Therapy Association (AOTA). American Journal of Occupational Therapy, Bethesda. 74(2), 7412410010. https://doi.org/10.5014/ajot.2020.74S2001.
Castanharo, R. C. T. & Wolff, L. D. G. (2014). O autocuidado sob a perspectiva da Terapia Ocupacional: análise da produção científica. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, 22(1), 175-86
Coelho, L. E. D. & Mauricio, S. F (2020). Impactos da Pandemia de COVID-19 nos hábitos alimentares de estudantes universitários de Sete Lagoas-MG. Faculdade Ciências da Vida. https://www.faculdadecienciasdavida.com.br/sig/www/openged/ensinoBibliotecaVirtual/000154_624c4e73ef1b2_048554_5ff3909c529d7_LETICIA_FERNANDES_DIAS_COELHO.pdf
Ferreira, M. A. et al. (2021). Prática do autocuidado dos graduandos de Enfermagem durante a graduação e na pandemia do SARS-CoV-2. Research, Society and Development. 10(10), e249101018825. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18825.
Figueredo, M. O. (2018). Terapia ocupacional: uma profissão relacionada ao feminino. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. 25(1), 115-26.
Grupt, R. et al. (2020). Changes in sleep pattern and sleep quality during COVID-19. lockdown. Indian J Psychiatry, 62(4), 370-8. https://doi.org/10.4103/psychiatry.IndianJPsychiatry_523_20.
Monteiro, A. L. L. (2022). Oficina de autocuidado na perspectiva da terapia ocupacional para estudantes de graduação de terapia ocupacional. TCC. Instituto Saúde e Sociedade, Universidade de São Paulo.
Oliveira, R. M. et al. (2021). Saúde mental e a covid-19: intervenções virtuais de educação em saúde para o enfrentamento da pandemia. Expressa Extensão. ISSN 2358-8195. 26(1), 675-96.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Pires, E. F. & Maciel, M. I. S. (2020). Alimentação em tempos da Pandemia do Covid-19. Universidade Federal rural de Pernambuco (UFRPE). http://www.ufrpe.br/br/content/alimenta%C3%A7%C3%A3o-em-tempos-da-pandemia-do-covid-19.
Santana, M. E. D. (2020). O autocuidado diante de uma pandemia mundial. [Trabalho de conclusão de curso]. Faculdade Pernambucana de Saúde.
Santos, J. V., Rocha, L. P. C. & Oliveira, M. R. (2022). Qualidade do sono em estudantes universitários durante a pandemia de covid-19: revisão de literatura. Research, Society and Development. 11(15), e370111535468. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i15.35468.
Sousa, C. M. M. et al. (2019). Autocuidado e o processo formativo de estudantes no projeto cuidando do mestre da primeira infância. Revista de Extensão da UNIVASF, Petrolina. 7(1), 6-24.
Silva, J. V. & Domingues, E. A. R. (2017). Adaptação cultural e validação da escala para avaliar as capacidades de autocuidado. Arq. Ciênc. Saúde. 24(4) 30-6.
Teixeira, M. R. & Dahl, C. M. (2020). Recriando cotidianos possíveis: construção de estratégias de apoio entre docentes e estudantes de graduação em terapia ocupacional em tempos de pandemia. Revisbrato Interinstitutional Brazilian Journal of Occupational Therapy, 4(3). https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto34425.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2a ed.). Editora da UFRGS.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jessika Pricilla Ferreira de Oliveira; Maria Luiza Morais Regis Bezerra Ary
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.