O professor facilitador da segunda década do século XXI: Reflexões acerca da teoria humanista de Carl Rogers
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47709Palavras-chave:
Teoria humanista; Carl Rogers; Professor facilitador; Novo profissionalismo; Ensino.Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre o papel da teoria humanista do professor facilitador estruturado pelo psicólogo norte-americano Carl Rogers. Nas tratativas, buscou-se compreender o professor como ser singular e, ao mesmo tempo plural, no âmbito de um novo profissionalismo docente que vive e desenvolve na contemporaneidade compreendida entre os últimos anos do século XX e os anos iniciais do século XXI. Para análise e discussão foi realizada uma pesquisa bibliográfica qualitativa a partir de autores que debatem a teoria humanista e trazem concepções da abordagem rogeriana ao conceito de professor facilitador: Mizukami, Rossi e Moreira. A concepção humanista para a educação foi embasada em Puente, Zimring. Goulart, Castaman e Tommasini. Em todo o texto os apontamentos conceituais de Carl Rogers permearam as análises. Como instrumentos de reflexão teórica levou-se a discussão alguns aspectos da perspectiva rogeriana para a educação. Nos resultados foram destacados a partir da tríade rogeriana os três elementos básicos para a construção de uma eficiente, empática e autêntica relação entre professor e aluno para o alcance da aprendizagem significativa.
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