A influência do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia - PROFBIO na vivência do Ensino Investigativo na formação de licenciandos em Ciências Biológicas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47750Palavras-chave:
Currículo; Ensino Investigativo; Ensino Superior; Formação de Professores.Resumo
Esse artigo é parte de uma pesquisa de Tese de Doutorado em Ensino de Ciências da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS. O objetivo do presente artigo é apresentar parte da pesquisa de doutorado voltada para compreender a vivência das práticas investigativas na Formação de Professores em uma Instituição de Ensino Superior pública do Estado do Piauí. Ele é resultado de um estudo qualitativo que realizou uma Análise Documental no Projeto Pedagógico de Curso, e aplicação de questionários com coordenador de curso, docente formador em Estágio Supervisionado e quatro licenciandos, sobre a temática Ensino Investigativo na formação docente. Os dados foram analisados mediante a Análise do Discurso de Eni Orlandi. A vivência do EI na instituição está ocorrendo de forma interessante, porém encontra-se limitada à ação intencional de alguns formadores. O EI não é contemplado no currículo do curso. Essa ação docente é produto da influência da Formação Continuada de alguns formadores da instituição no Mestrado Profissional em Ensino de Biologia - PROFBIO. Consideramos a influência do PROFBIO na instituição bastante positiva na vivência do EI durante a formação dos licenciandos.
Referências
Bachelard, G. (1938). A formação do espírito científico. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de janeiro: Contraponto, 1938
Bazzo, V., & Scheibe, L. (2019). De volta para o futuro... retrocessos na atual política de formação docente. Retratos da escola, 13(27), 669-684.
Bomfim, A. M. D., Vieira, V., & Deccache-Maia, E. (2018). A crítica da crítica dos mestrados profissionais: uma reflexão sobre quais seriam as contradições mais relevantes. Ciência & Educação (Bauru), 24, 245-262.
Brasil. (2015). Projeto Pedagógico de Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas, 2015.
https://www.ifpi.edu.br/floriano/o-campus/cursos/licenciatura/ciencias-biologicas
Brasil (2017) Dispõe sobre o mestrado e o doutorado profissional no âmbito da pós-graduação stricto sensu.
http://cad.capes.gov.br/ato-administrativo-detalhar?idAtoAdmElastic=199#anchor
Brasil (2019) Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília.
http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file
Carvalho, A. M. P. D., & Gil-Pérez, D. (2011). Formação de professores de ciências: tendências e inovações. Editora Cortez.
Carvalho, A. M. P. (2021). Ensino por investigação: As Pesquisas que desenvolvemos no LaPEF. Experiências em Ensino de Ciências, 16(3), 1-19.
Carvalho, A. M. P. D. (2013). O ensino de ciências e a proposição de sequências de ensino investigativas. Ensino de ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 1, 1-19.
Carvalho, A. M. P. (2018). Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino por investigação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 765-794.
Carvalho, A. M. P. (2010). Ensino de Física. São Paulo: Cengage Learning. Coleção ideias em ação.
Diniz-Pereira, J. E. (2014). Da racionalidade técnica à racionalidade crítica: formação docente e transformação social. Perspectivas em Diálogo: revista de educação e sociedade, 1(1), 34-42.
Camarotti, M. F., Pedreira, A. J., Lima Gomes, M. M. P., Feitosa, A. A. F. M. A., dos Santos, A. V. F., & da Silva, J. M. C. Impactos do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (PROFBIO) na Prática Docente: Percepções de Mestrandos. XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XIII ENPEC - ENPEC EM REDES – 2021
Freire, P. (2013). Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra.
Gil, A. C. (1999). Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas.
Krasilchik, M. (2008). Tendências do ensino de Biologia no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Lima, K. E. C., & Júnior, J. J. B. (2023). O mestrado profissional em ensino de biologia e sua relevância à formação continuada de professores em Pernambuco. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 16(1), 157-182.
Ludke, M., & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Em Aberto, 5(31).
Orlandi, E. P. (2012). Análise de discurso: princípios & procedimentos. Editora Pontes.
Piaget, J., & Merlone, M. (1976). A equilibração das estruturas cognitivas: problema central do desenvolvimento. Editora Zahar.
Pimenta, S. G. (2006). Professor reflexivo: construindo uma crítica. Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. Editora Cortez.
Rezende, F., & Ostermann, F. (2015). O protagonismo controverso dos mestrados profissionais em ensino de ciências. Ciência & Educação (Bauru), 21, 543-558.
Sacristán, J. G. (2013). Saberes e incertezas sobre o currículo. Penso Editora.
Sasseron, L. H. (2015). Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensaio Pesquisa em
Educação em Ciências (Belo Horizonte), 17, 49-67.
Tardif, M. (2000). Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas conseqüências em relação à formação para o magistério. Revista brasileira de Educação, (13), 05-24.
Teixeira, P. M. M., & Neto, J. M. (2017). A produção acadêmica em Ensino de Biologia no Brasil–40 anos (1972–2011): base institucional e tendências temáticas e metodológicas. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 521-549.
Vygotsky, Lev S. (1984). A formação social da mente. Editora Martins Fontes.
Zômpero, A. F., & Laburú, C. E. (2011). Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 13, 67-80.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Thâmara Chaves Cardoso; Vera Mattos Machado; Michelle Mara de Oliveira Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
