Levantamento de doenças foliares em hortaliças do projeto de ensino do IFTM - Campus Uberlândia - MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i1.48145

Palavras-chave:

Incidência de doenças de plantas; Cercospora spp.; Rabanete; Tomate; Alface.

Resumo

A produção de hortaliças no Brasil enfrenta desafios significativos, entre eles, as doenças foliares, que afetam a qualidade e a produtividade das plantas. A identificação precisa das doenças foliares auxiliam no desenvolvimento de estratégias de controle que minimizem os impactos econômicos e ambientais. O objetivo da pesquisa foi avaliar a incidência das principais doenças foliares que afetam as hortaliças cultivadas no projeto de ensino do IFTM, campus Uberlândia-MG. As avaliações foram realizadas entre os meses de outubro a dezembro de 2023. As culturas avaliadas foram: alface, beterraba, cenoura, pepino, quiabo, rabanete, rúcula e tomate. As plantas foram dispostas no campo em canteiros em DBC e, os dados de incidência de doenças foliares foram analisados e permitiu a identificação das doenças mais significativas e a relação entre as condições climáticas e a incidência de patógenos. O rabanete foi a cultura mais avaliada, 23% do total. Esse número expressivo pode indicar o foco em hortaliças de ciclo curto e também a relevância econômica e alimentar do rabanete na região de estudo. O pepino, com apenas 4% das avaliações, teve baixa representatividade, o que pode indicar que essa cultura seja mais comum em cultivos protegidos. A mancha foliar, causada pelo fungo Cercospora spp., foi a que apresentou maior incidência entre as culturas analisadas. O trabalho abordou de maneira integrada e prática os desafios enfrentados na produção de hortaliças, destacando a importância de estratégias sustentáveis para reduzir as doenças e também os impactos econômicos e ambientais.

Referências

Alexopoulos, C. J.; Mims, C. W. & Blackwell, M. (1996). Introductory Mycology. Wiley.

Alves, Elvis et al. (2017). Determinação do coeficiente de cultivo para a cultura do rabanete através de lisimetria de drenagem. Irriga, 22(1), 194-203.

Aydin, Mehmet Hadi. (2022). Rhizoctonia solani and its biological control. Türkiye Tarımsal Araştırmalar Dergisi. 9(1), 118-135.

Barbosa, K.; Rodrigues, K. & Cabral, C. (2023). Performance de biofungicidas em doenças foliares de final de ciclo da soja (AGRONOMIA). Repositório Institucional, 2(1).

Carisse, Odile. (2016). Epidemiology and Aerobiology of Botrytis spp. Botrytis–the Fungus, the pathogen and its management in agricultural systems, 127-148.

Fajardo, TVM. (2015). Controle de doenças causadas por vírus. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1027860?mode=simple.

Fonseca, Daniely et al. (2018). Aplicação da pesquisa operacional para o desenvolvimento local: uma alternativa para produtores de hortaliças por meio da otimização do processo produtivo. Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), 2(1).

Fry, W. E. (2016). Phytophthora infestans: Novas ferramentas (e antigas) levam a uma nova compreensão e gerenciamento de precisão. Annual Review of Phytopathology, 54(1), 529-547.

Harms, M. G. et al. (2015). Influência da densidade de plantas e do uso de fungicida nas doenças foliares e na produtividade de cebola. Horticultura Brasileira, 33, 203-207.

Marin, V. R. et al. (2019). Recent advances in the biocontrol of Xanthomonas spp. World Journal of Microbiology and Biotechnology, 35(5), 72.

Medeiros, A. C. et al. (2015). Métodos de inoculação de Rhizoctonia solani e Macrophomina phaseolina em meloeiro (Cucumis melo). Summa phytopathologica, 41(4), 281-286.

Moraes, S.A. de. (2007). Quantificação de doenças de plantas. Artigo em Hypertexto. http://www.infobibos.com/Artigos/2007_1/doencas/index.htm

Morales-Soto, A. & Lamz-Piedra, A. (2020). Métodos de mejora genética en el cultivo del frijol común (Phaseolus vulgaris L.) frente al Virus del Mosaico Dorado Amarillo del Frijol (BGYMV). Cultivos Tropicales, 41(4).

Paraginski, J. A. et al. (2022). Severidade de doenças fúngicas foliares e desfolha da soja sob densidades de semeadura. Agrarian, 15(55), 14833-14833.

Patriarca, A. (2016). Alternaria in food products. Current Opinion in Food Science, 11, 1-9.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Pires, T. P. et al. (2015). Períodos de controle das plantas espontâneas em sistema de cultivo orgânico de quiabo. Cadernos de Agroecologia, 10(3).

Ramírez-Vargas, C. (2019). Extracción de nutrientes, crecimiento y producción del cultivo de pepino bajo sistema de cultivo protegido hidropónico. Revista Tecnología en Marcha, 32(1), 107-117.

Roque, I. A. et al. (2024). Cultivo de quiabo sob irrigação com água salina e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. Revista Ambiente & Água, 19, 2980.

Würz, D. A. et al. (2020). Aplicação foliar de silício reduz a ocorrência de doenças fúngicas na cultura do morangueiro. Revista Eletrônica Científica da UERGS, 6(2), 150-154.

Downloads

Publicado

30/01/2025

Como Citar

ROCHA, F. R. .; MARTINS, J. A. S. . Levantamento de doenças foliares em hortaliças do projeto de ensino do IFTM - Campus Uberlândia - MG. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 1, p. e10314148145, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i1.48145. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48145. Acesso em: 22 maio. 2025.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas