Fatores dietéticos em pacientes com doença de Parkinson: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48438Palavras-chave:
Doença de Parkinson; Dieta; Nutrição; Neurologia.Resumo
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas globalmente, sendo caracterizada por sintomas motores e não motores. A dieta tem se mostrado um fator de risco modificável relevante no desenvolvimento e progressão da DP. Estudos sugerem que certos padrões alimentares podem influenciar a fisiopatologia. Objetivo: Analisar evidências científicas recentes do impacto da dieta na DP, incluindo risco, progressão, tratamento de sintomas e qualidade de vida. Metodologia: Revisão integrativa da literatura sobre o impacto da dieta em vários aspectos da DP. Revisão integrativa da literatura realizada com base de dados da PubMed, entre 2019 e 2025, utilizando os descritores "Parkinson's disease", "Diet", e "Nutrition", associados pelo operador booleano “AND”. Foram selecionados 7 artigos para análise. Resultados e Discussão: A revisão identificou que dietas ricas em frutas, vegetais, grãos integrais e peixes estão consistentemente associadas a um menor risco de DP. Padrões alimentares ocidentais, ricos em alimentos processados e carne vermelha, aumentam o risco. Evidências sugerem que antioxidantes e vitaminas podem exercer efeitos neuroprotetores. Dietas especializadas, como a cetogênica, indicaram melhorias em sintomas motores e não motores, embora a segurança a longo prazo necessite de mais estudos. Conclusão: A alimentação de boa qualidade está associada a menores riscos e melhor manejo dos sintomas da DP. Intervenções dietéticas personalizadas emergem como um caminho promissor no tratamento da DP, mas mais estudos são necessários para validar essas abordagens.
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