Principais bactérias da infecção hospitalar pós neurocirurgias: Uma revisão narrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48637

Palavras-chave:

Infectologia; Fisiopatologia; Neurocirurgia.

Resumo

As infecções pós-procedimentos neurocirúrgicos, decorrentes do contato direto com bactérias dentro do centro cirúrgico, atingem diretamente o bom prognóstico do paciente levando a complicações que podem levar a internação na unidade de tratamento intensivo (UTI). Segundo um levantamento de dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), somente no Brasil, as infecções de sítio cirúrgico (ISC) são responsáveis por cerca de 15% de todas as infecções relacionadas à assistência à saúde aumentando o tempo médio de 60% no tempo de internação na UTI. O Sistema Nervoso Central (SNC) comanda as funções do corpo, guiando quase tudo através de sinais em redes de neurônios e soltando substâncias nas pontas das células. O tecido nervoso sente tudo de fora e de dentro, reagindo com o envio veloz e constante de avisos nervosos. Em suma, as infecções no sistema nervoso central continua sendo um fardo significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo. Porém, os avanços feitos na compreensão de sua fisiopatologia nos últimos 20 anos superam tudo o que foi feito antes.

Referências

Boaventura, J. E.M. et al (2019). Infecções de sítio cirúrgico: incidência e perfil de resistência antimicrobiana em unidade de terapia intensiva. Rev. baiana enferm., 2019; 33, 2-6

Campos, L G, et al. (2021). Central nervous system infection: imaging findings suggestive of a fungus as the cause. Radiologia Brasileira; 54, 198-203.

Carvalho J V C, et al (2021) Bactérias multirresistentes e seus impactos na saúde pública: Uma responsabilidade social. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento ,(S. L. ), 10(6),

Cordeiro, E W F et al. (2020) Validation of an analytical method by high-performance liquid chromatography and microbiological assay, biological safety and in silico toxicity for danofloxacin. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences [online], v. 56

Costa, P. M. et al. (2015). Infection with multidrug-resistant gram-negative bacteria in a pediatric oncology intensive care unit: risk factors and outcomes.. Jornal de Pediatria; 9(5), 435-441.

Dobran, M, et al. (2017). Risk factors of surgical site infections in instrumented spine surgery. Surg Neurol Int; 8, 212-24.

Ferrari N, et al. (2024). Complicações em Neurocirurgia: Uma Análise Detalhada e Estratégias de Prevenção. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 6. 1389-1400. 10.36557/2674-8169.2024v6n2p1389-1400.

Figueiredo, E. G. (2012). Infecções em pós-craniotomias: revisão literária. Arq Bras Neurocir; 31(4), 219-23, 2012.

Gomes, F C A, et al. (2013). Glia: dos velhos conceitos às novas funções de hoje e as que ainda virão. Estudos Avançados; 27, 61-84.

Guimaraes, A B M.; et al (2022) Detecção de bactérias a partir de culturas através de antibiogramas na Terapia Intensiva Adulto de um hospital de referência do norte do Ceará. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , [S. l.], v. 13.

Ibanez, F. A. L., et al. (2011) A new classification of complications in neurosurgery. World Neurosurg; 75, 709-715.

Junior, N. C, et al. (2014) Governmental surveillance system of healthcare-associated infection in Brazil. Rev Esc Enferm USP. 2014; 48, 657-62.

Karhade, A V, et al. (2017) Neurosurgical infection rates and risk factors: a national surgical quality improvement program analysis of 132,000 patients, 2006–2014. World Neurosurg. 2017; 97, 205-12.

Kraemmer, K. & Dalmaso, A. (2023). Explorando o mundo das bactérias: uma abordagem prática durante o Estágio Supervisionado em Ciências Biológicas. Research, Society and Development. 12. e11512742534. 10.33448/rsd-v12i7.42534.

Marta, A et al (2019). Estudo epidemiológico das queratites infeciosas internadas num centro hospitalar terciário - revisão de 5 anos. Revista Brasileira de Oftalmologia, 78(6), 370-374.

Pereira A. S. etal. (2018). Metodologia da pesquisa científica.UFSM.

Ribeiro E, et al (2022). Infecções secundárias causadas por bactérias do grupo ESKAPE e impacto à saúde de pacientes com complicações da Covid-19 – uma revisão integrativa. Research, Society and Development. 11. e289111537997. 10.33448/rsd-v11i15.37997.

Rolston, J. D., et al. (2014) Frequency and predictors of complications in neurological surgery: national trends from 2006 to 2011. J Neurosurg. 2014;.120(3), 736-745.

Santos, A L et al. (2007) Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. 2007; 43(6), 413-423.

Siqueira, E.M.P. et al. (2017) Complicações pós-operatórias em neurocirurgia eletiva e não eletiva. Acta Paulista de Enfermagem; 30.(1): 101-108.

Downloads

Publicado

16/04/2025

Como Citar

PACHECO, J. de A.; PRIVADO, R. J. T.; BATISTA, B. C.; SANTANA, H. de C. M.; ALVES JÚNIOR, M. M.; MAIA, P. D. K.; JUNQUEIRA, R. P.; SABOYA, M. S. de; SOUZA, D. A. R. de; VALADARES, G. P. Principais bactérias da infecção hospitalar pós neurocirurgias: Uma revisão narrativa . Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 4, p. e4014448637, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i4.48637. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48637. Acesso em: 12 jun. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde