Investigação da relação entre o diâmetro do óstio sinusal e as alterações no seio maxilar: um estudo de tomografia computadorizada de feixe cônico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.5103Palavras-chave:
Seio maxilar; Anormalidades maxilofaciais; Tomografia.Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi relacionar o diâmetro do óstio sinusal com quatro alterações conhecidas dos seios maxilares por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), considerando lado e sexo. Metodologia: 415 exames de TCFC foram avaliados e um total de 328 exames de TCFC de pacientes com mais de 21 anos de idade foram selecionados para o estudo. Por meio de reconstruções coronais corrigidas no posicionamento, foi realizada uma varredura anteroposterior da região do seio maxilar para identificar, localizar e medir o diâmetro do óstio sinusal nos lados direito e esquerdo. Foram consideradas alterações nos seios maxilares: espessamento da membrana sinusal, pseudocisto antral, velamento parcial do seio maxilar e velamento total dos seios maxilares. Resultados: Houve influência do sexo na presença de alterações sinusais, pois, na amostra, a chance (odds ratio) dos homens de apresentarem qualquer alteração sinusal foi 2,44 vezes (p = 0,0002) maior do que nas mulheres. Em geral, independentemente do sexo, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os diâmetros dos óstios esquerdo (3,27 ± 1,2 mm) e direito (3,12 ± 1,12 mm). Também não houve relação entre idade e diâmetro dos óstios e entre idade e tipos de alterações nos seios. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que não há relação entre o diâmetro do óstio sinusal do seio maxilar e as alterações mais frequentes do seio.
Referências
Almaghrabi BA et al (2011). Treatment of severe sinus infection after sinus lift procedure: a case report. Implant Dent, 20(6), 430- 3.
Anon M&Rontal J (1996). Prophylactic antibiotics in paranasal sinus surgery in infectious diseases and antimicrobial therapy of the ears, nose and throat. Philadelphia/USA: Saunders.
Aust R&Drettner B (1974). The functional size of the human maxillary ostium in vivo. Acta Otolaryngol, 78, 432-435.
Block MS&Dastoury K (2014). Prevalence of sinus membrane thickening and association with unhealthy teeth: a retrospective review of 831 consecutive patients with 1,662 cone-beam scans. J Oral Maxillofac Surg, 72 (24), 54-60.
Brüllmann DD et al (2012). Correlation of cone beam computed tomography (CBCT) findings in the maxillary sinus with dental diagnoses: a retrospective cross-sectional study. Clin Oral Investig, 16, 1023-9.
Carmeli G et al (2011). Antral computerized tomography pre-operative evaluation: relationship between mucosal thickening and maxillary sinus function. Clin Oral Implants Res, 22 (1), 78-82.
Cha JY; Mah J&Sinclair P (2007). Incidental findings in the maxillofacial area with 3-dimensional cone-beam imaging. Am J Orthod Dentofacial Orthop, 132, 7-14.
Gracco A et al (2012). Prevalence of incidental maxillary sinus findings in Italian orthodontic patients: a retrospective cone-beam computed tomography study. Korean J Orthod, 42, 329-34.
Kretzschmar DP&Kretzschmar JL (2003). Rhinosinusitis: review from a dental perspective. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, 96 (2), 128-35.
Lana JP et al (2012). Anatomic variations and lesions of the maxillary sinus detected in cone beam computed tomography for dental implants. Clin Oral Implants Res, 23 (12), 1398-403.
Nunes CA et al (2016). Evaluation of Periapical Lesions and Their Association with Maxillary Sinus Abnormalities on Cone-beam Computed Tomographic Images. J Endod., 42, 42-6.
Ogle OE; Weinstock RJ&Friedman E (2012). Surgical anatomy of the nasal cavity and paranasal sinuses. Oral and Maxillofacial Surgery Clinics of North America, 24 (2), 155–166.
Pereira AS et al (2018). Methodologyof cientific research. [e-Book]. Santa Maria City. UAB/NTE/UFSM Editors. Accessed on: June, 3rd, 2020. Available at: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Phillips JE et al (2009). Threedimensional analysis of rodent paranasal sinus cavities from X-ray computed tomography (CT) scans. Can J Vet Res., 73 (3), 205-11.
Phothikhun S et al (2012). Cone-beam computed tomographic evidence of the association between periodontal bone loss and mucosal thickening of the maxillary sinus. J Periodontol., 83, 557-64.
Raghav M et al (2014). Prevalence of incidental maxillary sinus pathologies in dental patients on cone-beam computed tomographic images. Contemp Clin Dent., 5, 361-5.
Rege IC et al (2012). Occurrence of maxillary sinus abnormalities detected by cone beam CT in asymptomatic patients. BMC Oral Health., 10 (12) 30.
Ritter L et al (2011). Prevalence of pathologic findings in the maxillary sinus in cone-beam computerized tomography. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod., 111, 634-40.
Smith KD et al (2010). The prevalence of concha bullosa and nasal septal deviation and their relationship to maxillary sinusitis by volumetric tomography. Int J Dent., pii: 404982.
Timmenga NM et al (1997). Maxillary sinus function after sinus lifts for the insertion of dental implants. J Oral Maxillofac Surg., 55 (9), 936-9.
Van Zyl AW&Van Heerden WFP (2009). A retrospective analysis of maxillary sinus septa on reformatted computerised tomography scans. Clin. Oral Impl. Res. 1398–1401.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.