Stone Matrix Asphalt (SMA) com Resíduos da Construção Civil e da Fibra do Curauá (Ananas erectifolius)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5227Palavras-chave:
Stone matrix asphalt; Resíduo de construção e demolição; Fibra do curauá; Resistência a Tração; Módulo de Resiliência.Resumo
As misturas SMA se distinguem pelo alto teor de vazios, favorecendo o escorrimento do ligante asfáltico. Para evitar tal efeito, adicionam-se fibras que, nesse caso, foram procedentes do Curauá da Amazônia (Ananas erectifolius). A composição final estudada resultou em 75% de agregado graúdo, 15% de agregado miúdo, 10% de fíler, 0,3% do resíduo da fibra do Curauá, e os teores de CAP iguais a 6.50% e 6.88% para as formulações SMA-Brita (referência) e SMA-RCD (alternativas), respectivamente. Os resultados mostraram que a Resistência à Tração para os compósitos com RCD obtiveram maiores valores. Específico ao MR, na temperatura de 25°C, verificou-se para o conjunto das composições e, em todos os níveis de carregamentos, valores com ínfimas variações. Todavia, na temperatura de 40°C, o citado parâmetro mostrou decréscimos nas duas formulações pesquisadas. No geral, em todos os níveis examinados, observou-se maiores valores para o MR da mistura alternativa (SMA-RCD). Destacam-se os resultados mais elevados desse parâmetro quando comparam-se as composições com o resíduo da fibra de Curauá e as formulações citadas na literatura, tendo a presença de outros tipos de fibras. A respeito do aumento da temperatura, comprovou-se decréscimos dos resultados para ambos os parâmetros mecânicos (RT e MR), mas com menores perdas para a composição SMA-RCD.
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