Efeitos do exercício físico na alteração postural e funcionalidade de idosos: cuidados ao longeviver saudável
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5329Palavras-chave:
; Coluna Vertebral; Equilíbrio postural; Idoso; Serviços Preventivos de Saúde; Modalidades de fisioterapia.Resumo
Estudo de abordagem intervencionista, objetivou avaliar os efeitos do exercício físico na alteração postural e condição funcional de seis idosas participantes de um núcleo interdisciplinar de pesquisa e extensão, incluídas por apresentar alterações posturais, problemas reumatológicos, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Adotou-se o Instrumento de avaliação Postural (IAP); Simetográfo; Escala de Avaliação Analógica (EVA), entrevista semiestruturada e um protocolo cinesioterapêutico, adaptado à investigação, implementado em três sessões semanais, de sessenta minutos cada em dias alternados, em um total de 25 sessões. Dos resultados: IAP à vista anterior, houve redução de 66% para 33% na rotação de cabeça a E; melhora em alinhamento das cristas ilíacas de 50% para 66%; redução de rotação externa de quadril de 84% para 66%; melhora em geno valgo de joelhos de 33% para 16%. À vista lateral: redução da projeção da cabeça para frente de 66% para 33%; redução de ombros protusos de 66% para 33%. A redução da dor à EVA foi significativa para cinco das seis participantes e, HAS e DM2 com redução expressiva em 100%. Conclui-se que a abordagem cuidativa proximal contribuiu à melhoria da saúde das participantes, potencializou a adesão às atividades físicas regulares no núcleo e se reverteu em mais aquisição de benefícios ao processo de viver humano saudável ao longeviver.
Referências
Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de Dezembro de 2012. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado em 10 de Novembro, 2018: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Carvalho, E. M. S., Mota, S. P. F., Silva, G. P. F., & Coelho Filho, J. M. (2011). A postura do idoso e suas implicações clínicas. Geriatria & Gerontologia, 5(3), 170-4.
Chagas, D. L., Rodrigues, A. L. de P., Brito, L. C., & Soares, E. de S. (2018). Análise da relação entre o equilíbrio corporal e o risco de quedas em idosos de um projeto social de Fortaleza-CE, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 12(76), 547-555.
Daniel, F., Vale, R., Giani, T., Bacellar, S., & Dantas, E. (2010). Effects of a physical activity program on static balance and functional autonomy in elderly women. Macedonian Journal of Medical Sciences, 3(1), 21-26. https://doi.org/10.3889/MJMS.1857-5773.2010.0083 https://content.sciendo.com/view/journals/mjms/3/1/article-p21.xml
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. (2017). Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. São Paulo: Editora Clannad. Recuperado em 10 de Fevereiro, 2019: https://www.diabetes.org.br/ profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2018). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. Recuperado em 10 de Janeiro, 2018: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br /agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017
Lima, F. K. S. M., & Pietsak, E. F. (2016). Saúde do idoso: atividade física, alimentação e qualidade de vida. Revista Extendere, 4(1), 49-62.
Liposcki, D. B., Rosa Neto, F., & Savall, A. C. (2017). Validação do conteúdo do instrumento de avaliação postural - IAP. Revista Digital, 12(109), n.p.
Machado, W. D. Gomes, D. F., Freitas, C. A. S. L., Brito, M. da C. C., & Moreira, A. C. A.
(2017). Idosos com doenças crônicas não transmissíveis: um estudo em grupos de convivência. Revista Ciência & Saberes - Facema, 3(2), 444-451.
Melzack, R., & Katz, J. (1994). Pain measurement in persons. In Wall P. D., & Melzack R. (Eds.), Textbook of pain. 3. ed. (pp. 337-56). Edinburgh: Churchill Livingstone.
Miles, M. B., & Huberman, A. M. (2002). Qualitative Researcher’s. London: Sage Publications.
Morais, E. N., Marino, M. C. A., & Santos, R. R. (2010). Principais síndromes geriátricas. Revista Médica de Minas Gerais, 20(1), 54-66.
Moreira, R. M., Teixeira, R. M., & Novaes, K. O. (2014). Contribuições da atividade física na promoção da saúde, autonomia e independência de idosos. Revista Kairós Gerontologia, 17(1), 201-217.
Regolin, F., & Carvalho, G. A. (2010). Relação entre cifose dorsal, densidade mineral óssea e controle postural em idosas. Revista Brasileira de Fisioterapia, 14(6), 464-469.
Silva, L. W. S., & Santos, T. P. (2018). Quedas da pessoa idosa – Repercussão para o cuidar no ambiente família-domicililar. Revista Kairós-Gerontologia, 21(2), 53-72.
Silveira, M. M., Pasqualotti, A., Colussi, E. L., & Wibelinger, L. M. (2010). Envelhecimento humano e as alterações na postura corporal do idoso. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 8(26), 52-8.
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). (2016). 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. DBHA. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 107(3), Supl.3, 1-83. Recuperado em 05 de Abril, 2019: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO _ARTERIAL.pdf
Tavares, G. M. S., Rocha, T. R., Espírito Santos, C. C., Piazza, L., Sperandio, F. F, Mazo, G. Z., & Santos, G.M. (2013). Características posturais de idosos praticantes de atividade física. Revista Scientia Medica, 23(4), 244-250.
Thiollent, M. (2011). Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez.
Vieira, A., Schimit, E. F. D., Bartz, P. T., Soligo, M. C., Fiegerbaum, T. R., Pereira, V.B., & Gonçalves, C. T. C. (2017). Efeitos da escola postural e da educação breve nos hábitos de idosos. Revista Conscientiae Saúde, 16 (1), 92-99.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
