O uso de maquete como ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizagem na formação inicial de pedagogas/os
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5360Palavras-chave:
Ensino de Ciências; Pedagogia; Maquete; Formação inicial de professores.Resumo
A utilização de recursos didáticos diferenciados para desenvolver temáticas específicas no Ensino de Ciências pode funcionar como um facilitador no que denominamos como processo de ensino e aprendizagem. Este artigo se propõe a trazer, então, o uso de uma maquete, utilizada como um recurso didático para trabalhar uma temática específica, sendo pensada e desenvolvida para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Neste contexto, o objetivo principal da pesquisa foi mostrar a importância do uso de materiais didáticos como maquetes em uma atividade envolvendo a temática de cuidados preventivos com o grupo das aranhas, visando a discussão e a reflexão deste assunto no Ensino de Ciências e na Formação Inicial de Pedagogos/as. A pesquisa desenvolveu-se durante o primeiro semestre de 2019, numa disciplina intitulada ‘Ensino de Ciências na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental’, ofertada para acadêmicos/as do curso de Pedagogia. Os dados foram coletados através de rodas de conversa e do uso de um Diário de Campo do pesquisador, ambos analisados de forma qualitativa. A utilização de uma maquete didática permitiu aos/as acadêmico/as um melhor aproveitamento do conteúdo desenvolvido durante a atividade, de maneira aberta e problematizadora. Além disso, a maquete utilizada como recurso didático pode ajudar os/as futuros/as professores/professoras a dinamizar sua aula, promovendo uma maior participação das crianças durante as discussões e problematizações que irão surgir ao longo da atividade proposta.
Referências
Abreu, N. S., Maia, J. L. (2016). O ensino de química usando tema Baía de Guanabara: uma estratégia para Aprendizagem Significativa. Química Nova Na Escola, 38, 261-268.
Archela, R. S., Calvente, M. D. C. M. H. (2008). Ensino de Geografia: Tecnologias Digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina, PR: EDUEL.
Auricchio, P. & Salomão M. G. (2001). Técnicas de coleta e preparação de vertebrados. São Paulo, SP: Instituto Pau Brasil Historia Natural.
Bachion, M. A. & Pessanha, M. C. R. (2012). Análise das metodologias de ensino adotadas em sequências didáticas de ciências: uma reflexão sobre a prática docente. Anais do Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino, Campinas, SP, Brasil, 16.
Beserra, J. D. V. C. (2017). Maquete Tátil com Legenda Braille: Educação Inclusiva no Ensino de Geografia. Cajazeiras (Trabalho de Conclusão de Curso). Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, PB, Brasil. Recuperado de: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6112.
Bizzo, N. M. V. (2002). Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática.
Brasil. (2001). Manual diagnóstico e tratamento de acidentes peçonhentos. Brasília: Fundação Nacional de Saúde.
Brasil. (2018). Ministério Da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília: MEC/CONSED/UNDIM. Recuperado de: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.
Brugiolo, S. S. S., Pilate, V. J., Souza, A. R. & Brugiolo, A. S. S. (2011). Registros de acidentes causados por aranha-marrom Loxosceles (Araneae, Sicariidae) em Juiz de Fora e Rio Novo, Minas Gerais. Rev. APS, (14)1, 1-4. Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/14637.
Cabrera, W. B. (2007). A Ludicidade para o Ensino Médio na disciplina de biologia. 2007. 158f. Dissertação de mestrado (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil.
Cardoso, J. L. C., França, F. O. S., Wen, F. H., Málaque, C. M. S. & Haddad Jr. V. (2003). Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos acidentes. São Paulo: Sarvier.
Cardoso, J. C. F., Faria, T. M., Clemente, T. M. & Jacobucci, G. B. (2013). Na teia do conhecimento: a biologia das aranhas trabalhada por meio do ensino por projetos. Em Extensão, (12)1, 89-105.
Cardoso, L. F. S. T. & Silva, P. A. (2013). A maquete como recurso didático para o ensino da geografia: uma proposta a partir da geografia histórica da cidade do Rio de Janeiro. Rio De Janeiro.
Defalco, T. (2007). The Amazing Spider-Man: The Ultimate Guide. New York: DK Publishing Inc.
Delizoicov, D., Angotti, J. A. P. & Pernambuco, M. M. C. A. (2009). Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez.
Freire, P. (2014). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gehlen, S. T., Maldaner, O. A. & Delizoicov, D. (2012). Momentos pedagógicos e as etapas da situação de estudo: complementaridades e contribuições para a educação em Ciências. Ciência & Educação, Bauru, (18)1, 1-22.
Guerra, L. (2016). Diferentes atividades didáticas sobre animais peçonhentos em uma escola rural da região central do Rio Grande do Sul. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.
Iervolino, S. A. & Pelicioni, M. C. F. (2001). A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Revista Escola de Enfermagem, (35)2, 115-21.
Jesus, R. L. (2014). O ensino de química através de maquetes didáticas de estruturas moleculares a estudantes com deficiência visual de uma escola pública de Manaus (Dissertação de Mestrado). Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil.
Krasilchik, M. (2000). Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo em perspectiva, (14), p. 85-93.
Kunast, C. E. (2014). O uso de maquetes como metodologia de ensino em geografia: relato de experiência no Colégio Estadual Adonis Morski. Anais da Jornada do Trabalho/UNICENTRO, Guarapuava, PR, Brasil, 15. Recuperado de https://anais.unicentro.br/trabalho/pdf/xvv1n1/147.pdf.
Lee, S. & Ditko, S. (2007). Biblioteca Histórica Marvel – Homem-Aranha. São Paulo: Panini.
Luz, R. M. D & Briski, S. J. (2009). Aplicação didática para o ensino da geografia física através da construção e utilização de maquetes interativas. Anais do Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia, Porto Alegre, RS, Brasil, 10.
Ludke, M. & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E. P. U.
Maluf, A. C. M. (2006). Atividades lúdicas como estratégias de ensino aprendizagem [Site]. Recuperado de: http://www.Psicopedagogia.Com.Br/Artigos/Artigo.Asp?Entrid=850.
Melo, M. C. H. & Cruz, G. (2014). Roda de conversa: uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no ensino médio. Imagens da Educação, (4)2, 31-39. Recuperado de http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/22222. doi: https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v4i2.22222.
Mendonça, A. S. (2015). Desenvolvimento e aplicação de uma maquete sobre as leis de Kepler para inclusão de alunos com deficiência visual no ensino de Física (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Presidente Prudente, SP, Brasil.
Minayo, M. C. S. (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes.
Ovilgi, D. F. B & Bertucci, M. C. S. (2009). A formação para o ensino de ciências naturais nos currículos de pedagogia das instituições públicas de ensino superior paulistas. Ciências & Cognição, (14)2, 194-209.
Peluso, D. & Pagno, F. (2015). O uso de maquetes como recurso de aprendizagem. Anais do Seminário Interdisciplinar em Experiências Educativas, Francisco Beltrão, PR, Brasil, 5. Recuperado de: http://cacphp.unioeste.br/eventos/senieeseminario/anais/eixo4/o_uso_de_maquetes_como_recurso_de_aprendizagem.pdf.
Pereira, I. M. T. B., Penteado, R. Z., Owski, C. R. B., Elmor, M. R. D. & Grazzelli, M. E. (2003). Escolas promotoras de saúde: onde está o trabalhador professor? Saúde Rev., Piracicaba, (5) 11, 29-34.
Santos, J. N. (2011). Recursos pedagógicos: o fazer pedagógico para um olhar teórico prático. In Santos, J. N. (Org.). Ensinar ciências: reflexões sobre a prática pedagógica no contexto educacional. Blumenau: Nova Letra.
Silva, A. C. R., Santos, L. R., Silva, F. M., Costa, E. L. R., Lacerda, P. L. & Cleophas, M. G. (2013). Importância da aplicação de atividades lúdicas no Ensino de Ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, (8)3. Recuperado de https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/view/1889. doi: 10.3895 /rbect.v8n3.1889.
Soldati, M. (2005). Capoeira: prevention et mediation educative auprès de jeunes en situation de risque au brésil. Genova: Universidade de Genova, Memória de Licenças.
Souza, C. E. P., Spier, E. & Souza, J. G. O. (2007). Temática: (re) conhecendo os aracnídeos peçonhentos: diferentes abordagens para o ensino de ciências. In Souza, C. E. P. & Oliveira, O. B (Orgs.), Cadernos Pedagógicos do Prodocência, (pp. 19-34). Curitiba: Exemplus Comunicação & Marketing.
Spironello, A. & Crisostimo, A. L. (2016). Animais peçonhentos e os desafios na educação do campo. In Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Os Desafios Da Escola Pública Paranaense Na Perspectiva Do Professor. Curitiba: SEED/PR. Recuperado de https://www.docsity.com/pt/os-desafios-da-escola-publica-paranaense-na-perspectiva-do-professor-pde-producoes-didatico-pedagogicas/5033561/.
Steola, A. C. S. (2019). Produção de maquete museal para divulgação de uma pesquisa do instituto de química de São Carlos e avaliação da motivação para o aprendizado em química. (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de https://teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-04092019-100217/en.php.
Stefanello, A. C. (2009). Didática e avaliação da aprendizagem no ensino de geografia. São Paulo: Saraiva.
Thiollent, M. (2018). Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez Editora.
Viscovini, R. C., Silva, D. M., Ávila, E. A., Marton, I. L. A., Santos, M. A., Baliscei, M. P., Oliveira, M. A. F., Santos, R. R., Sabino, A. C., Gomes, E. S., Passos, M. M. & Arruda, S. M. (2015). Maquete didática de um sistema trifásico de corrente alternada com arduino: ensinando sobre a rede elétrica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, (32)3, 856-869. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2015v32n3p856. doi: https://doi.org/10.5007/2175-7941.2015v32n3p856.
Wendling, C. M. & Campos, S. D. (2013). Análise dos registros em diário de bordo sobre alfabetização. Anais do Seminário Regional de Formação Continuada de Professores e Mostra de Experiências e Vivências Pedagógicas, Presidente Prudente, SP, Brasil, 3.
Wenzel J. S., Zanon L. B. & Maldaner A. O. (2010). A constituição do professor pesquisador pela luta apropriação dos instrumentos culturais do fazer pesquisa. In Echeverría, A. R. & Zanon, L. B. Formação superior em química no brasil. Ijuí: Unijuí.
Willer, B., Dumas, J., Hutson, A., & Leddy, J. (2004). A population based investigation of head injuries and symptoms of concussion of children and adolescents in schools. Inj. Prev., London, (10)3, 144-148.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
