Atuação fonoaudiológica a pacientes em cuidados paliativos: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5464Palavras-chave:
Fonoaudiologia; Cuidados paliativos; Comunicação.Resumo
O fonoaudiólogo pode contribuir ativamente dentro da equipe multiprofissional de Cuidados Paliativos por meio da avaliação, prevenção e reabilitação, favorecendo assim a segurança e eficiência da deglutição, comunicação, minimizando aspectos que interferem na qualidade de vida do sujeito em paliação. Objetivou-se com este estudo analisar a produção científica sobre a atuação fonoaudiológica a pacientes em cuidados paliativos e discutir as estratégias da atuação fonoaudiológica a pacientes em cuidados paliativos. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, consolidada em revisão integrativa de literatura que objetivou em analisar a produção científica sobre a atuação fonoaudiológica a pacientes em cuidados paliativos. Feitas as associações dos descritores nas bases de dados, foram encontrados 25 artigos e selecionados 06. Após análise dos referidos artigos foram criadas duas categorias: distúrbios fonoaudiológicos em pacientes em Cuidados Paliativos; estratégias de intervenção Fonoaudiológica frente a pacientes em Cuidados Paliativos. A fonoaudiologia pode intervir, buscando o conforto e qualidade de vida do paciente em cuidados paliativos e, também, propiciar uma maior possibilidade de interação entre o paciente, familiares, cuidadores informais e profissionais de saúde através da comunicação. Como estratégias que facilitam a comunicação, o fonoaudiólogo pode atentar a terapia direta com o paciente, o treino de facilitadores de comunicação com a família e cuidadores e a utilização de meios alternativos como forma de comunicação, como por exemplo: gestos e comunicação não verbais, pranchas de comunicação, sistemas computadorizados e próteses. Conclui-se a fonoaudiologia mostra-se importante como integrante da equipe multidisciplinar nos cuidados aos pacientes em cuidados paliativos, uma vez que podem identificar distúrbios que esses pacientes podem desenvolver durante o tratamento e que podem acarretar a inserção deste indivíduo em uma situação crítica de terminalidade.
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