A teoria das restrições nos processos logísticos na Produção da alimentação escolar: um estudo de caso no setor público
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5497Palavras-chave:
Teoria das Restrições; Mapeamento de processos; Eficiência; Alimentação escolar; Ensino.Resumo
A merenda escola é fator relevante para o desenvolvimento social e educacional de crianças e jovens, porém, o cenário atual do país e seus Estados, e Municípios é de contingenciamento financeiro. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo mapear os processos logísticos envolvidos no fluxo de informações e materiais necessários a produção da alimentação escolar, e utilizar a filosofia da teoria das restrições como ferramenta de auxílio na busca pela eficiência do sistema. Foi realizado um estudo de caso na Secretária de Educação do Município de São Gonçalo do Amarante/RN, realizando-se entrevistas com os responsáveis por cada processo, para que fosse disponibilizado os dados necessários a propiciar o mapeamento dos processos e a identificação de possíveis problemas/gargalos, sob a ótica da Teoria das Restrições. Após a análise dos dados, foi identificado que o programa da merenda escolar do município é divido em três etapas, chamadas respectivamente de Planejamento, Trâmites Legais e execução. A etapa de execução é onde se concentra o maior índice de problemas, os mais relevantes encontram-se entre os processos de recebimento, armazenagem e produção, justamente os que são executados integralmente nas escolas, tendo como principal causa a grande quantidade de matéria prima que precisa ser recebida e armazenada de uma só vez, o que torna os processos de execução realizados nas escolas, a restrição do sistema.
Referências
Alvarez, M. E. B. (2012). Gestão de qualidade, produção e operação. Atlas.
Barros, A. J. S., Lehfeld, N. A. S. (2007). Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República, Casa Civil, subchefia para Assuntos Jurídicos;.
Brasil. (1996). Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos; LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
Cox III, F. J. & Schleier, G. J. Jr. (2013). Handbook da teoria das restrições. Porto Alegre: Bookman.
Gasnier, D. G. (2002). A dinâmica dos estoques: guia prático para planejamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: IMAM.
Goldratt, E.M & Cox, J. (1986). A Meta: excelência da manufatura. São Paulo: IMAM.
Goldratt, E. M. (1994). A Meta. Mais que sorte... um processo de raciocínio. São Paulo: Educator.
Papp, A. C & Gerbelli, L. G; Pereira, R. (2016). 60% das cidades terão rombo nas contas. O Estado de S. Paulo.
Silberman, I.M; Silva, P.R; Ayres, R.M & Cogan, S. (2012). Teoria das Restrições (TOC): uma análise de estudo de caso disponíveis em anais de congresso. Revista de contabilidade do mestrado em ciências contábeis da UERJ, V. 17, n.2.
Theodorson, G. A. & Theodorson, A. G; A modern ictionary of sociology. London, Methuen.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.