A potencialidade do teatro do oprimido na formação de professores de Química
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5753Palavras-chave:
Teatro do oprimido; Formação de professores; Educação Química; Ensino.Resumo
Neste trabalho, apresentamos a potencialidade do Teatro do Oprimido de Augusto Boal para promover a reflexão em um curso de Licenciatura em Química ao teatralizarmos o machismo em um contexto de aula fictícia. Boal construiu uma proposta de teatro que usa a expressão cênica para denunciar os problemas da sociedade. A partir disso, simulamos algumas opressões pelas quais poderiam passar estudantes de um curso Química envolvendo o machismo. Ressaltamos opressões sobre um modo de fazer ciência, de ser cientista, o machismo expresso no discurso e a propagação dessas tradições de ser professor(a) de Química. A experiência com o Teatro do Oprimido possibilitou agir teatralmente em direção ao posicionamento político dos estudantes, a busca por instâncias institucionais democráticas em seus cursos e a reflexão em torno da formação continuada de professores da Educação Superior. Com isto, consideramos necessária uma formação de professores de Química comprometida com uma formação política, estética e ética que leve em conta as subjetividades e contextos no processo educativo.
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