Composição bromatológica da silagem de milho aditivada com rama de mandioca e folhas de embaúba
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5930Palavras-chave:
Cecropia pachystachy; Coprodutos; Manihot esculenta.Resumo
O Brasil apresenta inúmeras espécies de plantas forrageiras, dentre elas a cultura do milho se destaca pelo alto potencial de valor nutritivo em comparação a outras plantas. Objetivou-se avaliar a composição bromatológica da silagem de milho adicionada com rama de mandioca e folhas de embaúba com diferentes níveis de substituição na região da Amazônia Ocidental. Foram utilizados cinco tipos de silagens sendo: SME0 – 100 silagem de milho e 0% de mandioca e embaúba, SME25 – 75% silagem de milho e 25% silagem de mandioca e embaúba, SME50 – 50% silagem de milho e 50% silagem de mandioca e embaíba, SME75 – 25% silagem de milho e 75% silagem de mandioca e embaúba e SME100 – 0% silagem de milho e 100 silagem de mandioca e embaúba, em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos e cinco repetições. O material foi ensilado em silos de tubos de plástico por 42 dias para garantir o processo fermentativo. Foram avaliados os parâmetros de pH, teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN), hemicelulose (HEM) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Os dados foram analisados pelo pacote estatístico SISVAR (P<0,05). Os resultados demonstraram que as silagens apresentaram níveis bromatológicos satisfatórios em todos os tratamentos, podendo ser utilizadas na dieta de ruminantes, tendo destaque os tratamentos SME50 e SME75 por apresentarem melhores valores em termos de caracterização bromatológica.
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