Relação entre estratégias de ensino, participação em grupos de estudo e aprendizagem em acadêmicos do Ensino Superior
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5996Palavras-chave:
Grupo de estudo; Estratégias de ensino; Aprendizagem.Resumo
As transformações educacionais, sociais e econômicas trazem ao professor a missão de escolher estratégias de ensino para acadêmicos de diferentes gerações assim como a opção por métodos que atinjam níveis mais altos de domínios cognitivos. Deste modo, este estudo tem por objetivo compreender a relação existente entre as estratégias de ensino escolhidas, a participação em grupos de estudo, e a aprendizagem em acadêmicos do Ensino Superior, mediante uma abordagem reflexiva da literatura. Tratou-se, portanto, de uma revisão de literatura integrativa, com abordagem reflexiva em que a amostra foi composta por artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais escritos em língua inglesa, espanhola e portuguesa, sem distinção de ano desde que abordassem em seu desenvolvimento as influências do grupo de estudo para acadêmicos, estratégias de aprendizagem e métodos de didática. Como resultado, observou-se que o uso dos novos métodos de ensino em prol de uma aprendizagem mais eficiente vem gerando um efeito positivo na formação do discente. Assim como a participação ativa no grupo de estudo permite que este identifique os pontos de dificuldades para a absorção dos conteúdos. Por meio das atividades propostas pela equipe, busca também diferentes estratégias para potencializar essa aprendizagem, havendo maior motivação em aprender e participar das aulas, evitando o acúmulo de conteúdo. Contudo, ressalta-se a necessidade da busca constante por aprimoramento dos meios educacionais, o que força ao docente, ou ainda à instituição que o conduz, a busca por estratégias que melhor se adequem ao perfil de cada curso ou mesmo a cada aluno.
Referências
Amaral, A. L. (2010). Significados e contradições nos processos de formação de professores. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 24-46.
Anastasiou, L. D. G. C. (2012). Ensinar, aprender e processos de ensinagem. Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula, 15-44.
Bacich, L., & Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Penso Editora.
Barbiero, A. J. C., Honorato, A. A., Vieira, C. F., da Silva, G. T. G., Ferreira, I. M., Barreiros, L. L., ... & Fontes, L. B. A. (2018). Percepção dos acadêmicos de medicina sobre a metodologia de aprendizagem baseada em equipes na disciplina de farmacologia. Revista Científica FAGOC-Saúde, 2(2), 43-49.
Batista, L. J., Strini, P. J. S. A., & Strini, P. J. S. A. (2019). Contribuições da monitoria de anatomia humana no processo de aprendizagem discente/Contributions of human anatomy monitoring to the student learning process. Brazilian Journal of Development, 5(11), 23982-23987.
Castro, J. X., Miranda, G., & Leal, E. (2016). Estratégias de aprendizagem dos estudantes motivados. Advances in Scientific and Applied Accounting, 9(1), 080-097.
Cunha Figueiredo, T., Filippin, N. T., & Vendrusculo, A. P. (2016). Percepção dos discentes de fisioterapia acerca da monitoria acadêmica. Fisioterapia Brasil, 17(5), 450-456.
Elizabeth, J., Patricia, S., & Paz, M. (2019). Estilos de aprendizaje y rendimiento académico de estudiantes de la carrera de obstetricia. Revista Ciencias de la Salud, 17(2), 276-292.
Farias, P. A. M. D., Martin, A. L. D. A. R., & Cristo, C. S. (2015). Aprendizagem ativa na educação em saúde: percurso histórico e aplicações. Revista brasileira de educação médica, 39(1), 143-150.
Freire, P. (2005). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Coleção leitura, 21.
Frison, L. M. B. (2016). Monitoria: uma modalidade de ensino que potencializa a aprendizagem colaborativa e autorregulada. Pro-Posições, 27(1), 133-153.
Gadotti, M. (2010). Qualidade na educação: uma nova abordagem. Produção de terceiros sobre Paulo Freire; Série Livros.
Ignácio, A. V. A. (2015). Repensando sentidos e significados de gramática e de ensino-aprendizagem de gramática em um grupo de estudos na universidade.
İlçin, N., Tomruk, M., Yeşilyaprak, S. S., Karadibak, D., & Savcı, S. (2018). The relationship between learning styles and academic performance in TURKISH physiotherapy students. BMC medical education, 18(1), 291.
Krug, R. D. R., Vieira, M. S. M., Maciel, M. V. D. A., Erdmann, T. R., Vieira, F. C. D. F., Koch, M. C., & Grosseman, S. (2016). O “bê-á-bá” da aprendizagem baseada em equipe. Revista Brasileira de Educação Médica, 40(4), 602-610.
Leão, D. M. M. (1999). Paradigmas contemporâneos de educação: escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de pesquisa, (107), 187-206.
Medeiros, R. M., Stélide, N. L. R., & Claus, S. M. (2001). Construção de competências em enfermagem. Educs.
Mizukami, M. D. G. N. (1986). Ensino: as abordagens do processo.
Nagem, R. L., de Oliveira, D. C., & Teixeira, J. A. D. Y. (2001). Uma proposta de metodologia de ensino com analogias. Revista Portuguesa de Educação, 14(1), 197-213.
Oliveira, C. M. D. (2016). As influências do Banco Mundial na Política Educacional: o foco na educação e na regulação social. Anais da Reunião Científica da ANPED. Curitiba/PR: UFPR.
Paiva, M. O. A., & Lourenço, A. (2015). Abordagens à aprendizagem: a dinâmica para o sucesso académico. Revista CES Psicologia, 8(2), 47-75.
Santos, R. P. (2004) Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. i editora.
Roman, C., Ellwanger, J., Becker, G. C., Silveira, A. D. D., Machado, C. L. B., & Manfroi, W. C. (2017). Metodologias ativas de ensino-aprendizagem no processo de ensino em saúde no Brasil: uma revisão narrativa. Clinical and biomedical research. Porto Alegre. Vol. 37, n. 4 (2017), p. 349-357.
Souza Ortolan, L., Passos, M. P., & Tiburzio, V. L. B. (2019). A monitoria discente como uma oportunidade de aprendizagem. Iniciação & Formação Docente, 6(1), 137-152.
Souza, S. C., & Dourado, L. (2015). Aprendizagem baseada em problemas (ABP): um método de aprendizagem inovador para o ensino educativo. Holos, 5, 182-200.
Uen, L. S., & Santos, C. F. (2019). Aprendizado baseado em equipes: engajamento, atitudes e preferência por estudantes de graduação em saúde/Team based learning: engagement, attitudes and preference by undergraduation students in health sciences. Brazilian Journal of Development, 5(6), 7495-7505.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Francisca Alana de Lima Santos, TIFANNY MONTEIRO OLIVEIRA, Vanessa de Carvalho Nilo Bitu, Ivo Cavalcante Pita Neto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
