A filosofia da educação como problematizadora e reflexiva na formação docente

Autores

  • Leonardo Mendes Bezerra Universidade Estadual do Maranhão, Campus Balsas
  • Ana Cristina Teixeira de Brito Carvalho Universidade Estadual do Maranhão
  • Laíra de Cássia Barros Ferreira Maldaner Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i2.612

Palavras-chave:

Educação reflexiva. Valores humanos. Axiologia.

Resumo

Este artigo objetivou analisar a percepção dos egressos do curso de Letras da Universidade Estadual do Maranhão, Campus Balsas, sobre o componente curricular "Filosofia da Educação" na formação docente. A concepção das relações entre o pensar e o fazer pedagógico nas aulas de Filosofia da Educação pode ser um diferencial na formação docente. Metodologicamente, utilizou-se a pesquisa analítica e explicativa com auxílio da aplicação de questionários. O público foi selecionado pela amostra aleatória, sendo incluídos especialmente aqueles que atuavam na educação básica. A análise de conteúdo quantitativa e qualitativa sintetizou as principais categorias reveladas na pesquisa, a saber: 1. Filosofia da Educação: problematização e reflexão sobre as questões educacionais; 2. Pensamento crítico-reflexivo educacional no aspecto filosófico; 3. A constituição dos valores humanos na formação do cidadão.  Diante disso, constatou-se que a disciplina proporcionou aos egressos subsídios para as ações problematizadoras, reflexivas e críticas sobre as questões pedagógicas de modo radical, rigorosa e de conjunto, conforme os preceitos propalados por Saviani.

Referências

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Conhecer e desenvolver a competência profissional dos professores de LE. In: Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa. São Paulo: APLIESP, n.9, 2006, p.9-19.

ANASTASIOU, L. G.; PIMENTA, S. G. Didática e construção da identidade dos professores do ensino superior. In: Docência do ensino superior. 5. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2014, p. 78-79.

ARANHA, M. L. A. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000.

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martin Claret, 2006.

ASPIS, R. L.; GALLO, S. Ensinar Filosofia: um livro para professores. São Paulo: Atta Mídia e Educação, 2009.

BEISIEGEL, C. R. Paulo Freire. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 2010 (Coleção os Pensadores-MEC).

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.

BEZERRA, L. M.; CARVALHO, A. C. T. B.; LIMA, T. J. M. Os saberes necessários para a formação do professor: um olhar sob o prisma discente. In: Anais III CONEDU. Campina Grande: Realize, 2016. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV056_MD1_SA4_ID4322_15082016112210.pdf. Acesso em: 10 mai. 2018.

BEZERRA, L. M.; SILVA, M. N. S. Por que os professores de filosofia deveriam ensinar o direito à igualdade em sala de aula? InterEspaço Revista de Geografia e interdisciplinaridade. V. 4. N. 13. jan./abr. 2018, p. 198-217.

BRASIL. Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília: 23/12/1996.

BRASIL. Resolução CNE/CP 2/2004. Adia o prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, 2004.

BRASIL. Lei nº 11.738/2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art.60 do Ato As Disposições Constitucionais Transitórias, para ins¬tituir o piso salarial profissional para os profissionais do magistério público da educação básica, 2008.

BRASIL. Lei Nº 12796 DE 04/04/2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dá outras pro¬vidências, 1996.

CAMPOS, L. M. A leitura sintópica (ou comparativa) na prática pedagógica. (Monografia de Especialização) Pós-graduação lato sensu em Coordenação Pedagógica. Universidade Federal do Paraná. Curitiba: Universidade Federal de Curitiba, 2016. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/54615/R%20-%20E%20-%20LEANDRO%20MACHADO%20CAMPOS.pdf?sequence=1&isAllowed=y> .Acesso em: 29 set. 2018

CURY, C. R. J. A formação docente e a educação nacional. 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/conselheiro.pdf.> Acesso em 30 set. 2018.

FIALHO, D. S.; FIDELES, L. L. AS PRIMEIRAS FACULDADES DE LETRAS NO BRASIL. IN: HELB – HISTÓRIA DO ENSINO DE LÍNGUAS NO BRASIL. 2008. ANO 2 - Nº 2 - 1/2008

FIORIN, J. L. A Criação dos cursos de letras no Brasil e as primeiras orientações da pesquisa linguística universitária. In: Revista Línguas e Letras. Cascavel: UNIOESTE.V. 7 n. 12, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

FREIRE, P. Educação e Mudança. 38 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2016.

GEHLEN, S. T. A função do problema no processo ensino - aprendizagem de ciências: contribuições de Freire e Vygotsky. Florianópolis: UFSC, 2009. (Tese doutorado).

GHIRALDELLI JÚNIOR, P. O que é filosofia da educação. São Paulo: Ática, 2007.

GILES, T. R. Filosofia da educação. São Paulo: EPU, 1983, p.11-66.

GONZALEZ REY, F. Pesquisa qualitativa e subjetividade. Os processos de construção da informação. São Paulo: CENAGE, 2007.

GOUVEIA, V.V.; MILFONT, T.L.; FISCHER, R.; SANTOS, W.S. Teoria funcionalista dos valores humanos. In: TEIXEIRA, M. L. M. Valores Humanos & Gestão: novas perspectivas. São Paulo: Editora Senac, p. 47-80, 2008.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Martin Claret, 2014

KIERKEGAARD, S. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discursos. Petrópolis: Vozes, 2013.

LIBÂNEO, J. C. Didática. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2013.

MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2012.

LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2011.

OLIVEIRA, L.E.M. A instituição do ensino das línguas vivas no Brasil: o caso da língua inglesa (1809-1890). 2006. 373 f. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

PAIVA, V.L.M.O. O novo perfil dos cursos de licenciatura em letras. In: TOMICH, et al. (Org.). A interculturalidade no ensino de inglês. Florianópolis: UFSC, 2005. p. 345-363.

ROUSSEAU, J-J. Do contrato social. 2 ed. São Paulo: Editora Edipro , 2015

ROS, M. Valores, atitudes e comportamento: uma nova visita a um tema clássico. ROS, M.; GOUVEIA, V.V. Psicologia social dos valores humanos: desenvolvimentos teóricos, metodológicos e aplicados. São Paulo: Editora Senac, 2006, p. 87-114.

SAIBABA, S. A Verdadeira educação conduz à divindade. Santhana Saranthi, vol. 43, nº. 5, 2000.

SAVIANI, D. A filosofia na formação do educador. Revista D/doto, Edição nº 1, vol. 1, janeiro de 1975. Disponível em: <http://portalgens.com.br/portal/images/stories/pdf/A_

filosofia_na_formao_do_educador.pdf.> Acesso em: 10 jun. 2018.

SILVA, S.; MURARO, D. N. Relações entre o pensar e a educação na obra de Paulo Freire. Revista eletrônica: ensino de sociologia em debate. Edição Nº. 3, Vol. 1, jan./dez. 2013. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid. Acesso em: 12 mai. 2018.

UEMA. Projeto político pedagógico do curso de licenciatura em letras – língua portuguesa, língua inglesa e respectivas literaturas. Balsas: UEMA/CESBA, 2013.

Downloads

Publicado

01/01/2019

Como Citar

BEZERRA, L. M.; CARVALHO, A. C. T. de B.; MALDANER, L. de C. B. F. A filosofia da educação como problematizadora e reflexiva na formação docente. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 2, p. e1782612, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i2.612. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/612. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais