As implicações do divórcio no desenvolvimento psíquico na primeira infância na perspectiva psicanalítica

Autores

  • Adriane Bauermann Villanova Universidade Franciscana
  • Isabelle Rittes Nass Universidade Franciscana
  • Lucas Fernandes de Brum Universidade Franciscana
  • Cristina Saling Kruel Universidade Franciscana
  • Félix Miguel Nascimento Guazina Universidade Franciscana
  • Janaína Pereira Pretto Carlesso Universidade Franciscana

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i1.620

Palavras-chave:

Separação conjugal; Crianças; Psicanálise.

Resumo

Este estudo de cunho qualitativo e exploratório tem por objetivo compreender as implicações da separação conjugal no desenvolvimento psíquico de crianças de 0 a 6 anos na perspectiva psicanalítica de Freud e Winnicott a fim verificar as implicações do divórcio no desenvolvimento psíquico de crianças de 0 a 6 anos a partir da Psicanálise. Encontrou-se como resultado que as crianças podem vivenciar sentimento de abandono, culpa, fantasias de reconciliação dos pais ou agressivas, passam por reorganização edípica e muitas vezes podem ser colocadas pelos pais em uma posição a qual não podem suprir a demanda. Concluiu-se que os filhos devem continuar recebendo atenção, afeto e sendo investidos narcisicamente por ambos os genitores, que o divórcio é um momento de crise, contudo, as implicações da separação conjugal dependem muito do comportamento dos pais para com a criança e do relacionamento entre eles.

Referências

ALMEIDA, L. E. S. A criança frente a separação dos pais. Recife, 2010.

BRITO, L. M. T. Família pós-divórcio: a visão dos filhos. Psicologia ciência e profissão. Rio de Janeiro, 2007.

CAMPOS, R. Separação conjugal e a criança. Rio de Janeiro, 2002.

COHEN, G. J.. Helping children and families deal with divorce and separation. Pediatrics, v.110, p.1019-1023, 2002.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. Disponível em: http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/lapnex/arquivos/files/Apostila_-_METODOLOGIA_DA_PESQUISA%281%29.pdf. Acesso em: abril de 2018.

FREUD, S. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas (ESB). Rio de Janeiro: Imago, Vol. 07, 1996.

FREUD, S. (1924). A dissolução do complexo de Édipo. In: Edição Standart Brasileira das Obras Completas (ESB). Rio de Janeiro. Vol. 19, 1924.

GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. S.. Métodos de pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas de Registro Civil. 2016. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/135/rc_2016_v43_informativo.pdf. Acesso em: abril de 2018

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Catálogo de Estatísticas de Registro Civil. 1974-2016. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=7135. Acesso em: abril de 2018.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas de Registro Civil. 2016. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/135/rc_2016_v43_informativo.pdf. Acesso em: abril de 2018.

MARTINS, L. S. e S. Divórcio: a criança nos novos arranjos familiares. Dissertação de mestrado. Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Psicologia. Rio de Janeiro, 2011.

MARTÍNEZ, V. C. V.; MATIOLI, A. S. Enfim Sós: Um estudo psicanalítico do divórcio. Revista Mal-Estar e Subjetividade - Fortaleza, vol. XII, nº 1-2. 2012. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482012000100008. Acesso em: abril de 2018.

McGOLDRICK, M.; CARTER, B. Psicologia na prática jurídica: a criança em foco. Porto Alegre: Artemed, 2º. Ed, 1995.

MOTTA, C. dos R.; SILVA, L. R.; CASTRO, H. de. A psicanálise da criança - um estudo de caso. ISSN 1677-5090. Revista de Ciências Médicas e Biológicas. 2010. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/4739. Acesso em: abril de 2018.

NEWCOMBE, N. Desenvolvimento Infantil: abordagem de Mussen. 8º ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

OSÓRIO, L. C; VALLE, M. E. P (Orgs.). Manual de terapia familiar. Porto Alegre: ArtMed, 2009.

RAMIRES, V. R. R. As transições familiares: a perspectiva de crianças e pré-adolescentes. Psicologia em Estudo, Maringá, v.9, n.2, p.183-193, 2004.

SILVA, Isabella Thays Ortiz; GONÇALVES, Charlisson Mendes. Os efeitos do divórcio na criança. Psicologia. pt. ISSN 1645-6977. 2016. Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1042.pdf. Acesso em: abril de 2018.

SOUZA, A.M. de. A Família e seu espaço: Uma proposta de terapia familiar. Ed. Agir, 1985.

SOUZA, R. M. Depois que papai e mamãe se separaram: um relato dos filhos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.16, n.3, p. 203-211, 2000.

PAPALIA, D. E. OLDS, S. W., FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 8 ª Ed. Artmed, 2006.

WINNICOTT, D. W. A família e o desenvolvimento individual. 3ª ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2006 (1965). 247 p.

WINNICOTT, D. W. Textos selecionados da pediatria à psicanálise. 3ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alvez, 1988.

Downloads

Publicado

01/01/2019

Como Citar

VILLANOVA, A. B.; NASS, I. R.; DE BRUM, L. F.; KRUEL, C. S.; GUAZINA, F. M. N.; CARLESSO, J. P. P. As implicações do divórcio no desenvolvimento psíquico na primeira infância na perspectiva psicanalítica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 1, p. e3681620, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i1.620. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/620. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde