Síndrome de Burnout na Enfermagem: fatores associados ao processo de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6222Palavras-chave:
Enfermagem; Ambiente de Trabalho; Esgotamento Profissional; Estresse Ocupacional; Saúde do Trabalhador.Resumo
O objetivo do presente estudo foi analisar os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout na equipe de enfermagem. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa desenvolvido em um Hospital Escola e na Maternidade Escola de uma cidade interiorana do Estado do Rio de Janeiro. A amostra de estudo foi composta por profissionais de Enfermagem (Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem) com funções assistenciais e gerenciais das Clínicas: Médica, Cirúrgica, Unidade de terapia intensiva, Pronto Socorro Adulto, Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria. O período de coleta de dados foi de abril a agosto de 2019. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado o instrutivo “Maslach Burnout Inventory (MBI)” para a identificação dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout na população do estudo e a caracterização da clientela de estudo segundo faixa etária, sexo, setor de trabalho, tempo de serviço e carga horária de trabalho semanal. A Baixa realização pessoal foi o resultado de maior representatividade na fala do profissional de Enfermagem, associado a fatores de elevada carga de trabalho executada. Conclui-se que estratégias de intervenções tem que ser pensadas no cotidiano do processo de trabalho deste profissional, direcionadas ao ambiente e suporte as necessidades individuais e coletivas destes indivíduos com a finalidade de promover maior autonomia compartilhada a valorização em seu processo de trabalho.
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