Novas tecnologias em sala de aula: estímulo ao empreendedorismo na educação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6225Palavras-chave:
Educação; Empreendedorismo; Tecnologia.Resumo
O presente estudo tem por objetivo descrever uma experiência pedagógica, por meio de atividades relacionadas ao empreendedorismo na educação, utilizando aparatos tecnológicos com alunos de um projeto social. Para sua realização, os dados levantados caracterizaram o perfil dos alunos, a atividade desenvolvida por meio do empreendedorismo na educação com uso da tecnologia e a avaliação da experiência vivenciada pelos alunos. A pesquisa justifica-se pela importância do empreendedorismo na educação, aliado a tecnologias, abrangendo o desenvolvimento da capacidade de correr riscos calculados e pela formação de alunos criativos e inovadores. O estudo classifica-se como uma pesquisa qualitativa, descritiva, do tipo relato de experiência. O contexto em que a pesquisa foi desenvolvida foi um projeto social, que recebe os alunos no turno inverso a suas atividades regulares de aula. Nesse projeto são desenvolvidas atividades de reforço escolar, música, dança e educação empreendedora. Para tanto, os resultados indicam que a participação dos alunos no projeto propiciou a construção de uma nova visão sobre o uso de tecnologias e fomentou a capacidade empreendedora para enfrentar desafios cotidianos de forma criativa e inovadora.
Referências
Aguiar, L. D. C. D. (2016). Um processo para utilizar a tecnologia de impressão 3d na construção de instrumentos didáticos para o ensino de ciências. (Dissertação de Mestrado em Educação para a Ciência). Universidade Estadual Paulista - UNESP, Bauru, Brasil.
Antunes, R. D. C. F. D. (1993). As manifestações da emoção vivida no processo de aprendizagem da educação física escolar: totalidade ininterrupta de troca e construção de experiências humanas. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo: Tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.
Bolzani, D., Munari, F., Rasmussen, E., & Toschi, L. (2020). Technology transfer offices as providers of science and technology entrepreneurship education. The Journal of Technology Transfer, 1-31. doi.org/10.1007/s10961-020-09788-4
BRASIL. [LDB/96] Lei n°. 9.394/1996 – Lei n°. 4.024/1961. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 11 maio 2020.
Brush, C., G Greene, P., & M Hart, M. (2002). Empreendedorismo e construção da base de recursos. Revista de Administração de Empresas, 42(1), 1-16.
Castro Krakauer, P. V., dos Santos, S. A., & de Almeida, M. I. R. (2017). Teoria da aprendizagem experiencial no ensino de empreendedorismo: um estudo exploratório. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 6(1), 101-127.
Dolabela, F. (2008). Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Editora Sextante.
Duval-Couetil, N., Ladisch, M., & Yi, S. (2020). Addressing academic researcher priorities through science and technology entrepreneurship education. The Journal of Technology Transfer, 1-31.
Fayolle, A., Lamine, W., Mian, S., & Phan, P. (2020). Effective models of science, technology and engineering entrepreneurship education: current and future research. The Journal of Technology Transfer, 1-11.
Fernandes, N. P., D'Avila, L. C., da Cruz, A. P. C., & Junior, E. F. Z. P. (2020). Quem é o empreendedor? a busca por uma definição do conceito através da produção científica brasileira| who is the entrepreneur? the search for a definition of the concept through brazilian scientific production. Revista Brasileira de Gestão e Inovação (Brazilian Journal of Management & Innovation), 7(3), 26-62.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (Vol. 4, p. 175). São Paulo: Atlas.
HIRAMA, E. P. (2002). As emoções na educação física escolar. 2002 (Doctoral dissertation, Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas).
Jena, R. K. (2020). Measuring the Impact of Business Management Student’s Attitude towards Entrepreneurship Education on Entrepreneurial Intention: A Case Study. Computers in Human Behavior, 106275. doi:10.1016/j.chb.2020.106275
Maritz, A., Nguyen, Q., & Bliemel, M. (2019). Boom or bust? Embedding entrepreneurship in education in Australia. Education+ Training, Vol. 61 No. 6, pp. 737-755.
Mattos, S., Alencar, O., Pereira, F., & Silva, M. (2020). When art, science and politics are found: a reflection on the experience of “Vila dos poetas”, as a Freirean práxis. Research, Society and Development, 9(5), e147953322. doi:http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3322
Minello, I. F., Bürger, R. E., & Krüger, C. (2017). Características comportamentais empreendedoras: um estudo com acadêmicos de administração de uma universidade brasileira. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, 10, 72-91.
Monteiro, D. N., Ribeiro, T. C., Rocha, M. M. S., & Athayde, F. R. (2017). EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA: a influência da internet nos hábitos de leitura do adolescente. EmRede-Revista de Educação a Distância, 3(2), 295-307.
Pereira, A. S.; Shitsuka, D. M.; Parreira, F. J.; Shitsuka, R. (2018) Metodologia da pesquisa científica.[e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM, 2018. Disponível em: https://repositorio. ufsm. br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica. pdf. Acesso em: 08 mai. 2020.
Prytoluk, A. L. (2019). Articulações entre a educação empreendedora e o ensino de ciências. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.
REA, L., & PARKER, R. Metodologia de pesquisa–do planejamento a execução, 2000. Ed Thomson.
Rocha, A., Silva, M. J., & Simões, J. (2012). Intenções empreendedoras dos estudantes do ensino secundário: o caso do programa de empreendedorismo na escola. Economia Global e Gestão, 17(ESPECIAL), 77-97.
Rocha, E. L. D. C., & Freitas, A. A. F. (2014). Avaliação do ensino de empreendedorismo entre estudantes universitários por meio do perfil empreendedor. Revista de Administração contemporânea, 18(4), 465-486.
Schaefer, R., & Minello, I. F. (2016). Educação Empreendedora: premissas, objetivos e metodologias. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 10(3), 60-81.
Sela, V. M., Sela, F. E. R., & Franzini, D. Q. (2006). Ensino do Empreendedorismo na Educação Básica, voltado para o Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável: um estudo sobre a metodologia “Pedagogia Empreendedora” de Fernando Dolabela. Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração, 30, 2006.
Singer, S., Amorós, J. E., & Arreola, D. M. (2015). Global entrepreneurship monitor: 2011 global report. London Business School. Disponível em: https://gemconsortium.org/docs. Acesso em: 19 jul. 2020.
Tschá, E. R., & Cruz Neto, G. G. (2014). Empreendendo colaborativamente ideias, sonhos, vidas e carreiras: o caso das células empreendedoras. In: Becker, A. R. Educação Empreendedora: a formação de futuros líderes. In: Gimenez, F. A. P. et. al. (org.) Educação para o empreendedorismo. Curitiba: Agência de Inovação da UFPR.
Wahid, A., Ibrahim, A., & Hashim, N. B. (2016). The review of teaching and learning on entrepreneurship education in institution of higher learning. Journal on Technical and Vocational Education, 1(2), 82-88.
Zaryab, A., & Saeed, U. (2018). Educating entrepreneurship: a tool to promote self employability. International Journal of Entrepreneurship and Small Business, 35(2), 143-161.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Andrieli de Fátima Paz Nunes, Beatriz Leite Gustmann de Castro, Denise Adriana Johann, Vânia Medianeira Flores Costa, Israel Braian da Silva Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
