Avaliação de maçãs revestidas com polímeros biodegradáveis adicionado extrato da casca do caule do cajueiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.6237Palavras-chave:
Novas tecnologias; Vida de prateleira; Perca de massa.Resumo
A produção de frutas e hortaliças geram perdas durante o processo de produção e armazenamento, podendo atingir um prejuízo de 20% a 40% em sua produção, essa situação pode ser favorecida por inúmeros fatores, como por exemplo, ausência ou deficiência de métodos de conservação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência dos extratos do caule do cajueiro em revestimentos comestíveis. Foram avaliados 4 tratamentos, sendo esses: T0:Fruto sem revestimento (controle); T1: Fruto revestido com revestimento sem extrato; T2: Revestimento adicionado de extrato a 3%; T3: Filme adicionado com 6% de extrato. Os tratamentos foram avaliados a temperatura ambiente (30°C) e sobre refrigeração (7°C). Sendo todos os tratamentos submetidos às analise de Firmeza (N) e Perca de massa (%) no período de 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias. O revestimento com adição de 3% da casca de cajueiro obteve os melhores resultados na redução de perca de massa dos frutos durante seu período de estocagem. Podendo observar ao termino de experimento a eficiência do revestimento da casca do caule do cajueiro o que torna a sua aplicação uma possível sugestão na indústria alimentícia para a conservação de frutos submetidos ou não sob refrigeração.
Referências
Assis, O. B., Britto, D., & Forato, L. A. (2009) O uso de biopolímeros como revestimentos comestíveis protetores para conservação de frutas in natura e minimamente processadas. São Carlos: Embrapa Instrumentação Agropecuária, 23p. (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento).
Brasil. (2001). Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da União. Brasília, DF: 10 de janeiro de 2001.
Carvalho, A. V., & Lima, L. C. O. (2002). Qualidade de kiwis minimamente processados e submetidos a tratamento com ácido ascórbico, ácido cítrico e cloreto de cálcio. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, 37(5), 679-685.
Chitarra, M. I. F., & Chitarra, A. B. (2005). Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. EMBRAPA. (2a ed.), Lavras: UFLA. 2005.
Fontes, L. C. B., Sarmento, S. B. S., Spoto, M. H. F., & Dias, C. T. S. (2008). Conservação de maçã minimamente processada com o uso de películas comestíveis. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 28(4), 872-880.
Huang, Y. C., Chang, Y. H., & Shao, Y. Y. (2006). Effects of genotype and treatment on the antioxidant activity of sweet potato in Taiwan. Food Chemistry, 98, 259-538.
Instituto Adolfo Lutz. (2008). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. (4a ed.), São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, p. 1020.
Maisuthisakul, P., Suttajit, M., & Pongsawatmanit, R. (2007). Assessment of phenolic content and free radical-scavenging capacity of some Thaiindigenousplants. Food Chemistry, London, 100, 1409-1418.
Podsedek, A. (2007). Natural antioxidants and antioxidant capacity of Brassica vegetables: A review. LWT-Food Science Technoly, 40, 1-11.
Sánchez-González, L., Cháfer, M., Hernández, M., Chiralt, A., & González-Martínez, C. (2011). Antimicrobial activity of polysaccharide films containing essential oils. Food Control. Oxford, 22(8), 1302–1310.
Silva, N., Junqueira, V. C. A., Silveira, N. F. A., Taniwaki, M. H., Santos, R. F. S., & Gomes, R. A. R. (2015). Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. (5a ed.), São Paulo: Blucher.
Vieira, E. L., Pereira, M. E. C., Santos, D. B., & Lima, M. A. C. (2009). Aplicação de biofilmes na qualidade da manga ‘Tommy Atkins’. Magistra, 21(3),165-170.
Volp, A. C. P., Renhe, I. T. R., & Stringueta, P. C. (2011). Carotenoides: pigmentos naturais como compostos bioativos. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. 26 (4), 291-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 tiago nóbrega albuquerque
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.