Análise da percepção ambiental de professores e alunos da Escola Municipal Raimundo Nonato Sobrinho em Paragominas, Estado do Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6479Palavras-chave:
Educação ambiental; Compostagem; Resíduos orgânicos; Ensino de Ciências; Ensino.Resumo
O acentuado crescimento demográfico, acompanhado da ascensão tecnológica e hábitos consumistas, vêm aumentando de maneira considerável o volume de resíduos sólidos urbanos gerados e são responsáveis, sobretudo, por impactos deletérios para o meio ambiente e para o homem. Dentre estes resíduos, os orgânicos são os mais produzidos diariamente e sua utilização em forma de compostagem é uma das alternativas mais promitentes, pois reduz o volume dos mesmos de maneira eficaz. Para tal, a Educação Ambiental é encarada como um caminho para conscientizar a população a respeito de práticas mais sustentáveis, como reutilização de resíduos. Dessa forma, este trabalho busca analisar a percepção e as práticas de educação ambiental de professores e alunos do 5º ano em uma escola de Paragominas-PA. A coleta de dados ocorreu através da aplicação de questionários, os quais possuíam questões abertas e fechadas, a 09 professores e 47 alunos. Os resultados indicaram que a percepção, tanto dos professores quanto dos alunos acerca do meio ambiente, mostrou-se positiva, no entanto, observou-se a necessidade de serem desenvolvidas intervenções práticas, a fim de despertar a responsabilidade socioambiental dos alunos. Em vista disso, sugeriu-se a compostagem como forma de reaproveitar os resíduos orgânicos e destinar o composto gerado à uma horta na própria instituição, desde que houvesse colaboração e incentivo da comunidade escolar.
Referências
Andrade, E. M., et al. (2011). A visão dos profissionais de saúde em relação à violência doméstica contra crianças e adolescentes: um estudo qualitativo. Saúde e Sociedade, São Paulo, 20 (1), 147-155.
Barbosa, A. P. F., et al. (2019). Reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos oriundo da merenda escolar por meio da compostagem. Braz. Ap. Sci. Rev, Curitiba, 3 (2), 1166-1168, ISSN 2595-3621.
Bastos, L. A. G., Silva, M. C. B. C., & Furtado, G. D. (2019). Compostagem de algas arribadas como ferramenta de Educação Ambiental em uma escola pública. RevBEA, 14 (1), 416-438. DOI: 10.34024.
Brasil. (1998). Lei n º 12.305, de 2 de agosto de 2010 (2010). Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília.
Brasil. (1999). Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 (1999). Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília.
Cabral, H. M., & Nascimento, G. P. (2020). A percepção ambiental de discentes do ensino fundamental II em escolas públicas de Goiânia (GO). Braz. Ap. Sci. Rev., Curitiba, 4 (1), 186-201.
Câmara, V. O. F. (2017). A importância da educação ambiental lúdica: abordagens e reflexões para a construção do conhecimento infantil. Revbea, São Paulo, 12 (4), 60-75.
Censo Escolar/INEP (2018). Recuperado de https://www.qedu.org.br/escola/18941-emef-raimundo-nonato-sobrinho/censo-escolar.
Conceição, M. M. M., et al. (2020). Crescimento populacional e geração de resíduos sólidos: o caso da região norte. Braz. J. of Develop., Curitiba, 6 (2), 7936-7947. ISSN: 2525-876.
Costa, A. R. S., et al. (2016). O processo da compostagem e seu potencial na reciclagem de resíduos orgânicos. Revista Geama. 1 (2), 246-260.
Meneses Sousa, G. M., et al (2017). O estudo da geração de resíduos sólidos orgânicos: na feira da Prata da cidade de Campina Grande. Revista Brasileira de Gestão Ambiental (Pombal - PB - Brasil), 11 (1),162-167. ISSN: 2317-3122.
Oliveira, E. M., & Bassetti, F. J. (2016). A percepção ambiental de alunos de um colégio público do município de Mandirituba/PR quanto aos resíduos sólidos. Revista Científica ANAP Brasil, 9 (14)
Eloy, G. R., et al. (2019). Horta ecológica e compostagem como educação ambiental desenvolvida na Fundação Crê-Ser em João Monlevade/MG. Research, Society and Development, 8 (2), 17.
Ferri, C. M., Pellini, T., & Vieira, V. S. (2011). Destinação correta dos resíduos orgânicos em uma instituição de ensino superior em londrina. II Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental.
Furtado, J. C. A., & Martin, A. M. C. B. (2016). Educação ambiental em escolas públicas de Santa Inês (MA): mobilizando e criando. Revbea, São Paulo, 11 (1), 130-138.
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas em pesquisa social. (5a ed.), São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a ed.), São Paulo: Atlas.
Neubert, P. S., & Rodrigues, R. S. (2012). Pesquisa bibliográfica e web 2.0: percepção de estudantes de pós-graduação em ciência da informação. Informação & Sociedade: Estudos, 22 (3).
Rocha, C. S. R., et al. (2017). Reutilização de resíduos sólidos: uma ferramenta pedagógica para a redução do consumo. II ENLICSUL, Campus São Leopoldo-RS.
Rodrigues, A., Pilar, O. C., & Franzin, M S. (2020). Educação ambiental: uma abordagem do lixo reciclável em sala de aula. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 8 (1).
Souza, G S., et al. (2014). Educação ambiental como ferramenta para o manejo de resíduos sólidos no cotidiano escolar. Revbea, Rio Grande, 8 (2), 118-130.
Sulaiman, S. N. (2011). Educação ambiental, sustentabilidade e ciência: o papel da mídia na difusão de conhecimentos científicos. Ciência & Educação, São Paulo, 17 (3), 654-662.
Tavares, L. J. (2010). Educação ambiental na escola pública: um relato de experiência. Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, Florianópolis, 7 (10), 43-56.
Tavares, F. B. R., Figueiredo Sousa, F. C., & Santos, V. É. S. (2018). A educação ambiental com perspectiva transdisciplinar no contexto da legislação brasileira. Research, Society and Development, 7 (12), 5.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Kassia Lopes Teixeira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.