Fatores preditores para o nascimento prematuro: comparação entre cidades do Norte e Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6669Palavras-chave:
Estudos transversais; Nascimento prematuro; Sistemas de Informação em Saúde.Resumo
Objetivo: O estudo tem por objetivo descrever e comparar os fatores preditores para o risco de nascimentos prematuros nas cidades de Belém e Recife das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e seccional de nascimentos prematuros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com dados preliminares do ano de 2016, disponibilizados na base de dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 5.530 nascidos prematuramente residentes na Região Metropolitana do Recife, somados a 4.152 nascidos prematuramente, residentes na Região Metropolitana de Belém, perfazendo um total de 9.682. Conclusão: Tendo este estudo buscado conhecer os determinantes de nascimentos prematuros em dois municípios brasileiros, cujos contextos socioeconômicos diferentes e particulares de cada município apresentaram bons indicadores sociais e de saúde, nos permite deduzir que tais municípios apresentam intervenções no âmbito da saúde pública com vistas a melhora na condição e qualidade de vida da população/indivíduo, uma vez que tais determinantes podem representar riscos de magnitude diferente daqueles observados em regiões menos desenvolvidas.
Referências
American Academy of Pediatrics – AAP. (2004). Committee on Fetus and Newborn. Policy Statement: Levels of neonatal care. Pediatrics, 114(5), 1341-1347. Recuperado de: https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/114/5/1341.full.pdf. doi: 10.1542/peds.2004-1697.
American Academy of Pediatrics – AAP. (2012). Committee on Fetus and Newborn. Policy Statement: Levels of neonatal care. Pediatrics, 130(3), 587-597. Recuperado de: https://pediatrics.aappublications.org/content/130/3/587.short. doi: 10.1542/peds.2012-1999.
American Academy of Pediatrics – AAP. (2015). Committee on Fetus and Newborn; American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. The Apgar Score. Pediatrics, 136(4), 819-822. Recuperado de: https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/136/4/819.full.pdf. doi: 10.1542/peds .2015-2651.
Blumenshine, P., Egerter, S., Barclay, C. J., Cubbin, C., & Braveman, P. A. (2010). Socioeconomic disparities in adverse birth outcomes: a systematic review. American Journal of Preventive Medicine, 39(3), 263-272. Recuperado de: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20709259/. doi: 10.1016/j.amepre.2010.05.012.
Brasil. (2008). Departamento de Informática do SUS. Sistema de Informações de Nascidos Vivos – SINASC.
Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de:: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf.
Corrêa-Júnior, M. D., Patrício, E. C., & Félix, L. R. (2013). Intervenções obstétricas no parto pré-termo: revisão de literatura e atualização terapêutica. Revista Médica de Minas Gerais, 23(3), 323-329. Recuperado de: http://rmmg.org/artigo/detalhes/216. doi: 10.5935/2238-3182.20130051.
França, E. B., Lansky, S., Rego, M. A. S., Malta, D. C., França, J. S., Teixeira, R., et al. (2017). Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de Carga Global de Doença. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20(1), 46-60. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20s1/1980-5497-rbepid-20-s1-00046.pdf. doi: 10.1590/1980-5497201700050005.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2017). Estatísticas por cidade e estado: Belém (PA) [online]. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/por-cidade-estado-estatisticas.html?t=destaques&c=1501402.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2017). Estatísticas por cidade e estado: Recife (PE) [online]. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/por-cidade-estado-estatisticas.html?t=destaques&c=2611606.
Lansky, S., Friche, A. A. L., Silva, A. A. M., Campos, D.; Bittencourt, D. A. S., Carvalho, M. L., et al. (2014). Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cadernos de Saúde Pública, 30, 192-207. Recuperado de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2014 001300024. doi: 10.1590/0102-311X00133213.
Liu, L., Johnson, H. L., Cousens, S., Perin, J., Scott, S., Lawn, J. E., et al. (2012). Global, regional, and national causes of child mortality: an updated systematic analysis for 2010 with time trends since 2000. Lancet, 379(9832), 2151-2161. Recuperado de: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(12)60560-1/fulltext. doi: 10.1016/S0140-6736(12)60560-1.
Miranda, A. E., Pinto, V. M., Szwarcwald, C. L., & Golub, E. T. (2012). Prevalence and correlates of preterm labor among Young parturiente women attending public hospitals in Brazil. Revista Panamericana de Salud Pública, 32(5), 330-334. Recuperado de: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23338689/. doi: 10.1590/s1020-49892012001100002.
Serruya, S. J., Lago, T. G., & Cecatti, J. G. (2004). Avaliação Preliminar do programa de humanização no pré-natal e nascimento no Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 26(7), 517-525. Recuperado de: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032004000700003&script=sci_arttext&tlng=pt. doi: 10.1590/S0100-72032004000700003.
Silva, M. N., Costa-Júnior, S., Ferreira, N., Nascimento, D. M., Aragão, J. C. S., & Genestra, M. (2009). Saúde Materna: a importância da assistência pré-natal. Cadernos UniFOA, 4(1), 97-101. Recuperado de: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/view/1210.
Tomasi, E., Fernandes, P. A. A., Fischer, T., Siqueira, F. C. V., Silveira, D. S., Thumé, E., et al. (2017). Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cadernos de Saúde Pública, 33(3), 1-11. Recuperado de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-311X2017000305001 &lng=es&nrm=iso&tlng=pt. doi: 10.1590/0102-311X00195815.
Victora, C. G., Huttly, S. R., Fuchs, S. C., & Olinto, M. T. (1997). The role of conceptual frameworks in epidemiological analysis: a hierarchical approach. International Journal of Epidemiology, 26(1), 224-227. Recuperado de: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9126524/. doi: 10.1093/ije/26.1.224.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Raquel Costa Albuquerque, Lucas de Paiva Silva, Antônio Pereira Júnior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.