Pós-colheita, patogenias e destinação final de perdas na comercialização de pimentão verde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6678

Palavras-chave:

Capsicum annum L.; contaminação; desordens fisiológicas; qualidade; resíduos orgânicos

Resumo

Estudos que englobam perdas pós-colheita, caracterização de patogenias e destinação final de resíduos de hortifrútis são escassos na literatura. Com isso, objetivou-se obter informações acerca do cenário de comercialização, perdas pós-colheita, patogenias e destinação final do pimentão comercializado no setor varejista de Chapadinha (MA). A pesquisa englobou três etapas: aplicação de questionários, caracterização de frutos e identificação de patogenias. A aplicação de questionários ocorreu através de entrevistas diretas em supermercados, sacolões e feira livre. Para a caracterização da qualidade pós-colheita fez-se a aquisição de 30 pimentões por segmento, ao passo que para identificação de patogenias, coletaram-se quatro amostras de pimentões em oito estabelecimentos comerciais. Ao término da pesquisa, conclui-se os pimentões ofertados em Chapadinha (MA) são oriundos de outros estados, principalmente o Ceará (88,46%). Os frutos seguem padrões de qualidade brasileira, contudo a feira livre se destacou quanto aos caracteres analisados. Os sacolões e supermercados ofertam quantidade expressiva, com índices altos de perdas ocasionadas majoritariamente por desordens fisiológicas. Foram identificadas doenças pós-colheita ocasionadas por Pectobacterium sp., Colletotrichum capsici, Colletotrichum gloeosporioides e Phytophthora capsici, as quais podem estar relacionadas à procedência longínqua e práticas pós-colheita inadequadas desde o escoamento. A destinação final das perdas é ambientalmente inadequada, embora os comerciantes apresentem seletividade na separação dos resíduos orgânicos e consciência quantos os direcionamentos mais adequados. Assim, é importante incentivar o poder público municipal para melhoria nas ações de descarte dos resíduos orgânicos, cujo destino final tem sido os inadequados lixões.

Biografia do Autor

Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Estudante de Mestrado, Programa de pós graduação em Agronomia (Ciências do solo), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Marcelo de Sousa da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Graduação em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, Campus Chapadinha-MA.

Karla Bianca da Costa Macedo, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Graduação em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, Campus Chapadinha-MA.

Maria das Dores Cardozo Silva, Universidade Federal do Maranhão

Graduada em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, Campus Chapadinha-MA.

Clotilde de Morais Costa Neta, Universidade Federal do Maranhão

Graduada em Agronomia, Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, Campus Chapadinha-MA.

Edmilson Igor Bernardo Almeida, Universidade Federal do Maranhão

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, Campus IV.

Izumy Pinheiro Doihara, Universidade Federal do Maranhão

Professor adjunta do curso de Agronomia, Universidade Federal do Maranhão, Campus IV.

Isabela Cristina Gomes Pires, Universidade de São Paulo

Estudante de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciências, Universidade de São Paulo, Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Campus de Piracicaba-SP.

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Publicado

11/08/2020

Como Citar

AGUIAR, F. I. dos S.; SILVA, M. de S. da; MACEDO, K. B. da C.; SILVA, M. das D. C.; COSTA NETA, C. de M.; ALMEIDA, E. I. B.; DOIHARA, I. P.; PIRES, I. C. G. Pós-colheita, patogenias e destinação final de perdas na comercialização de pimentão verde. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e50996678, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.6678. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6678. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas