Ações da Terapia Ocupacional durante visitas escolares a crianças e adolescentes com deficiência motora
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6715Palavras-chave:
Equipamentos de autoajuda; Inclusão educacional; Paralisia cerebral; Terapia ocupacional.Resumo
A educação inclusiva é definida como o processo de inclusão das pessoas com deficiência na rede regular de ensino, abrangendo crianças e adolescentes com deficiência motora. A paralisia cerebral se refere a um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento, do movimento e postura, atribuídos a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro. O terapeuta ocupacional pode atuar junto aos indivíduos, a educadores e familiares propondo estratégias que possibilitem a inclusão escolar. O objetivo deste estudo é descrever a abordagem terapêutica ocupacional a crianças e adolescentes com deficiência motora durante visitas escolares. Trata-se da análise de dados secundários de uma ação extensionista na Rede Municipal de Recife, PE. Participaram 13 alunos com paralisia cerebral, com idades que variaram entre 4 a 15 anos. A partir dos dados extraídos dos documentos do projeto, as principais ações terapêuticas ocupacionais desenvolvidas nas escolas durante as visitas, encontram-se a adequação postural; auxílio ao profissional do atendimento especializado, por meio de indicações de recursos e materiais pedagógicos, confecção e uso de recursos assistivos, além de encaminhamentos e orientações aos familiares. A atuação do terapeuta ocupacional nas Escolas da Rede Municipal ainda é uma prática de pouca incidência, mas de extrema importância no processo de inclusão escolar, à medida que, existe um leque de possibilidades de atuação a serem desempenhadas em conjunto com a equipe da escola propiciando o desenvolvimento e a inclusão dos alunos com deficiência.
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