Crateús na luta contra o racismo: reflexões docentes de uma atividade em espaço educativo não-formal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6772Palavras-chave:
Racismo; Espaço não-formal; Ensino; Aprendizagem.Resumo
O presente trabalho versa sobre uma experiência pedagógica intitulada “Crateús na luta contra o racismo”, realizada em um espaço educativo não-formal, em dezembro de 2018, no município de Crateús/CE. Tem como objetivo abordar os conceitos de preconceito, racismo e intolerância e apresentar os aparatos legais brasileiros que versam sobre a igualdade e a dignidade da pessoa humana, como a Constituição Federal de 1988, a Lei “Caó” e o Estatuto da Igualdade Racial. No âmbito educacional destaca a importância da Lei 11.645/2008 que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Através de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, este artigo traz à baila reflexões sobre o evento, que aconteceu em praça pública e foi pensado, construído e realizado por representantes de diversas Instituições e destinado a toda a população. A atividade teve como objetivo gerar uma reflexão sobre a temática do racismo e o necessário movimento de resistência e luta para afirmação, consolidação e ampliação de direitos da população negra. Utilizar espaços que não sejam a sala de aula e privilegiar outros atores no processo de ensino e aprendizagem que não sejam professor e aluno, se mostraram potencializadores na realização de ações reflexivas e educativas.
Referências
Barroco, M. L. S. (2016). Série assistente social no combate ao preconceito: o que é preconceito? CFESS. Brasília (DF).
Brasil, C. F. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil. (1989). Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm
Brasil. (2008). Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm
Brasil. (2010). Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm
Cerqueira, D. et al (2018). Atlas da violência. Rio de Janeiro: Ipea.
Chaui. M. (1996). Senso comum e transparência. In: J. Lerner (Org.). O preconceito. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado.
Ministério da Educação (2004). Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF.
Critelli, D. (2004). Martin Heidegger e a essência da técnica. Margem, São Paulo, n.16, p.83-89.
Fabris, H. H. (2001). Não resta dúvida, a escola vive em outro tempo e espaço. In: Schmitd, S. (org). A educação em tempos de globalização. DP&A, p.91-97.
Gohm, M. G. (1999). Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro setor. São Paulo, Cortez.
Lopes, L. C. & Veiga-Neto, A. (2004). Os meninos. Educação & realidade.Vol. 29, n.1, p.229-239.
Marchesan, M. R. et al (2017). Os desafios da escola contemporânea: enunciações de uma professora da rede pública de educação. Revista Thema, v. 14, n.1, p.304-319.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2018). Técnicas de pesquisa. 8. ed. São Paulo: Atlas.
Moran, J. M. (2012). Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: In: Moran, J. M, Masetto, M. T. & Behrens, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 19. ed. São Paulo: Papirus.
Minayo, M. C. S. (2015). O desafio da pesquisa social. In: Minayo, M. C. S (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34. ed. Petrópolis: Vozes.
Pastoriza, B. S. & Del Pino, J. C. (2015). Para falar de disciplina, corpos e conhecimentos entre os muros da escola. Revista Eletrônica de Educação, v. 9, n. 1, p. 301-317.
Rocha, R. (2016). Série assistente social no combate ao preconceito: racismo. CFESS. Brasília (DF)
Schwertner, S. F. (2019). Fotografias em discurso: as funções da escola em foco. Reflexão e Ação. v. 27, n. 1, p. 133-150.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lígia Vieira da Silva Cavalcante, Geilson de Arruda Reis
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.