Gestão dos resíduos sólidos nas unidades básicas de saúde no Município de Guaraí, Estado do Tocantins, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6916Palavras-chave:
Enfermagem; Conhecimento; Resíduos sólidos.Resumo
Os resíduos de serviços de saúde representam grande problema de saúde pública e ambiental no Brasil e, além do mais, dentro das instituições de saúde ainda existem práticas errôneas referentes ao manejo correto. O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento acerca do Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde entre os profissionais das Unidades Básicas de Saúde no município de Guaraí, Tocantins, Brasil. Trata-se um estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem quali-quantitativa. As entrevistas foram realizadas com 89 trabalhadores de saúde, sendo constituída amostra de 26 (29%) profissionais enfermeiros, odontólogos e médicos, e 63 (71%), profissionais com ensino médio (agentes comunitários de saúde, técnicos em enfermagem e técnicos em saúde bucal). Entre os trabalhadores com ensino superior 25 (96,1%) conceituaram corretamente os RSS, demonstrando assim conhecimento sobre o assunto, no entanto, entre os trabalhadores com ensino médio 48 (76,1%) deram uma resposta assertiva, chamando atenção nesse grupo o fato de que 15 (23,8%) não responderam corretamente a questão. Referente ao questionamento se a instituição de trabalho dos entrevistados realiza capacitações ou treinamentos sobre os Resíduos de Serviços de Saúde, 23 (88,4%) dos trabalhadores com ensino superior, e 51 (80,9%) dos trabalhadores com ensino médio disseram “não” em suas respostas. Os trabalhadores com ensino médio devem receber treinamentos, pois são os que possuem menos domínio sobre o tema. Os resíduos de serviços de saúde ainda são compreendidos como lixo hospitalar pela maior parte dos questionários e os perfurocortantes são os mais mencionados.
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