Atuação do enfermeiro na assistência a mulher com câncer de ovário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6962

Palavras-chave:

Assistência de enfermagem; Saúde da mulher; Câncer de ovário.

Resumo

Introdução: O presente estudo visa avaliar o câncer ginecológico que apresenta atualmente a maior taxa de mortalidade, o ovariano. Ele acomete todo tipo de mulheres, é de difícil diagnóstico, têm pequena chance de cura e é um grande problema para saúde pública. Objetivo: Identificar como o enfermeiro pode, por meio de um plano terapêutico, ofertar uma assistência que vise à qualidade de vida às mulheres portadoras de câncer ovariano.  Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura especializada, realizada entre agosto de 2019 e junho de 2020 que contou com livros da biblioteca da Faculdade de Palmas e também de plataformas online, como Biblioteca Virtual de Saúde e da Scientific Eletronic Libary Online. Após uma coleta minuciosa de dados, foi feita a análise dos mesmos. Resultados e Discussões: Foi possível reafirmar que o câncer ovariano é uma doença muito complexa que não apresenta mudanças significativas na vida da mulher em seu estágio inicial, no entanto, quando ele começa a se espalhar acaba sendo muito fatal. Dessa forma, foi possível verificar que o enfermeiro tem papel fundamental, pois através de uma consulta cuidadosa pode ser construído planos de ações que visem à qualidade de vida da população feminina. Considerações: O enfermeiro é uma peça fundamental da equipe multidisciplinar de saúde e deve se manter sempre atualizado sobre enfermagem oncológica e cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento do câncer ovariano. Somente assim, poderemos, em conjunto, reduzir o índice de mortalidade desta moléstia avassaladora.

Biografia do Autor

Ruhena Kelber Abrão Ferreira, Universidade Federal do Tocantins

Graduado em Educação Física (FURG). Mestre em Educação Física (UFPel) e Doutor em Educação em Ciências e Saúde (UFRGS). Pós-Doutorado em Políticas Públicas (UMC), na linha de Práticas de Saúde e Desenvolvimento. Professor Adjunto II da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Doutorado em Educação Física e Professor Permanente no Programa de Ensino em Ciências e Saúde (PPGECS). Bolsista Produtividade em Pesquisa pela UFT. Tutor da residência multiprofissional em Saúde da Família e bolsista da Escola de Saúde Pública de Palmas. Coordenou, desde 2016, o Centro de Desenvolvimento Esportivo Recreativo e Lazer, Rede CEDES. Filiado a Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos de Lazer (ANPEL) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Foi Conselheiro Chefe da Editora da UFT - biênio (2017-2019). Foi bolsista da Fiocruz (2016-2017). Foi Coordenador dos cursos de Pedagogia, Educação Física e Educação Física, modalidade PARFOR. Atuou por 12 anos na Educação Básica na esfera pública municipal, estadual e particular, bem como orientação escolar. Desde 2008 atua no Ensino Superior. Tem experiência na área de Educação e Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: Infrações, formação de profissionais para docência, Hospitalar Recreação, Estudos do Lazer, bem como Gerenciamento, Planejamento e Políticas Públicas em Saúde.

Referências

Albernaz, F., & Schunemann Júnior, E. (2015). Câncer no ovário ou do ovário? O grande dilema atual. Feminino, 43(4).

Borda, C., & Veja, C. (2017). Aplicação da técnica de sequenciamento em célula individual na fisiopatologia do câncer. Atas de Ciências da Saúde, São Paulo, 5(1). 23-34.

Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Câncer: sintomas, causas, tipos e tratamentos. Saúde de A a Z. Recuperado de <https://saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer>.

Cruz, F. S., & Rossato, L. (2015). Cuidados com o Paciente Oncológico em Tratamento Quimioterápico: o Conhecimento dos Enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Cancerologia; 61(4), 335-341.

Cunha, L. Câncer de ovário deve atingir 6.000 mulheres só neste ano. Recuperado de <https://www.otempo.com.br/interessa/saude-e-ciencia/cancer-de-ovario-deve-atingir-6-000-mulheres-so-neste-ano-1.2179964>.

Ercole, F. F., Melo, L. S., & Alcoforado, C. L. (2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, 2014. Recuperado de https://www.reme.org.br/artigo/detalhes/904>. Acesso em 25 de novembro de 2019.

Faria, J. L., et al. Patologia geral. (2014). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2002). Tratado da fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Inca - Instituto Nacional do Câncer. Câncer de ovário. Julho, 2019. Recuperado de <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-ovario>.

Inca - Instituto Nacional do Câncer. Câncer de ovário. 2020. Recuperado de < https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer>.

Luiz, B. M., Miranda, P. F., Maia, E. M. C., et al. (2009). Estudo Epidemiológico de Pacientes com Tumor de Ovário no Município de Jundiaí no Período de junho de 2001 a junho de 2006. Revista Brasileira de Cancerologia; 55(3), 247-253.

Machado, C. C., Brandão, C. A., Rosa, K. M., et al. (2017). Câncer de ovário. Disponível em: <http://editora.pucrs.br/acessolivre/periodicos/acta-medica/assets/edicoes/2017-2/arquivos/pdf/18.pdf>.

Meira, K. C., et al. (2019). Efeitos da idade-período e coorte na mortalidade por câncer do ovário no Brasil e suas grandes regiões. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 35(3), e 00087018,2019. Recuperado de <http://www.scielo.br/scielo.php?script =sci_arttext&pid=S0102311X2019000305002&lng=en&nrm=iso>.

Mozachi, N. (2005). O hospital: manual do ambiente hospitalar (10a Ed.). Curitiba: Os Autores.

Portth, C., & Matfin, G. Fisiopatologia (8a ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Ramirez, P., Gershenson, D., & Sailvo, G. (2017). Câncer ovariano. Última revisão/alteração completa. Recuperado de .

Reisner, H. (2016). Patologia: uma abordagem por estudos de caso. Porto Alegre: AMGH.

Robbins e Cotran. (2006). Fundamentos de patologia. Richard N. Micthel (et al). Rio de Janeiro, Elsevier.

Silva, R., & Cruz, E. Planejamento da assistência de enfermagem ao paciente com câncer: reflexão teórica sobre as dimensões sociais. Esc Anna Nery (impr.) 2011jan-mar; 15(1),180-185. Recuperado de < https://www.redalyc.org/pdf/1277/127718940024.pdf>.

Standring, S.(2010). Gray’s anatomia: a base anatômica da prática clínica (40a ed.) Rio de Janeiro: Elsevier.

Vargas, M., Almeida, A. M., Radunz, V., et al (2013). Linhas de cuidado em doenças crônicas não transmissíveis. Recuperado de .

Vaz, F. B., & Ronchi, D. I. Perfil epidemiológico dos casos de neoplasias de ovário diagnosticados em um laboratório de patologia do sul do estado de Santa Catarina no período de julho de 2008 a julho de 2011. Arq. Catarin Med. 2018 janmar; 47 (1),11-20. Recuperado de < http://www.acm.org.br/acm/seer/index. php /arquivos/article/view/209/227>.

Viana, D. L., Leão, E. R., & Figueiredo, N. (2012). Especializações em enfermagem: atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul –SP: Yendis.

Vilar, L. et al. (2018). Preservação da fertilidade em mulheres com câncer de ovário. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde, 8(1).

Downloads

Publicado

10/08/2020

Como Citar

OLIVEIRA, L. L. S. de; LIMA, T. O. S. .; SILVA, R. A. N.; SILVA, R. M. O. .; ABREU, V. P. L. .; FERREIRA, R. K. A. . Atuação do enfermeiro na assistência a mulher com câncer de ovário . Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e43996962, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.6962. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6962. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde