O que é smartphone? perspectiva filosófica: reflexão sobre o uso do smartphone na nova vida normal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6991Palavras-chave:
Smartphone; Filosofia; Novo normal.Resumo
O uso de smartphones durante esta pandemia aumentou rapidamente. Estes aparelhos são os meios de comunicação mais utilizados em comparação com outros. Isso ocorre, em grande parte, porque os smartphones têm vários recursos e aplicativos que podem ajudar os usuários a concluir seu trabalho, obter entretenimento e interagir com outras pessoas. No entanto, em toda tecnologia usada pelas pessoas, sempre há riscos em potencial. A filosofia, como a mais antiga maneira sistemática de pensar, procura descobrir o que há por trás desses dispositivos móveis. A filosofia da tecnologia, que surgiu na era moderna, é um ramo da filosofia que busca examinar a natureza da tecnologia; ontologia, epistemologia e axiologia. Com base no pensamento dos filósofos modernos, filosoficamente, os smartphones não são apenas um meio de comunicação. Isso muda a maneira como os seres humanos entendem o mundo. Um mundo sem smartphones é um mundo material no qual as pessoas vivem como organismos vivos. Por meio desses dispositivos, o mundo se transforma em digital, onde tudo se torna possível. Ele possibilita várias facilidades para interagir e explorar o mundo virtual, oferecendo aventuras que muitas vezes, não podem ser realizadas no mundo real. A facilidade e o prazer proporcionados pelos smartphones acabam criando apegos que tendem a se transformar em dependência. Esses problemas que devem ser percebidos imediatamente pelas pessoas, para que não sejam muito complacentes no uso desses aparelhos na nova vida normal.
Referências
Arpaci, I. (2018), “Individual Differences in the Relationship Between Attachment and Nomophobia Among College Students:The Mediating Role of Mindfulness”, in Journal of Medical Internet Research, Res 2017 vol. 19 iss. 12 e404.
Asensio, C. I., et al (2018), Nomophobia: Disorder of the 21st Century., Semergen. Oct; 44(7),e117-e118. doi: 10.1016/j.semerg.2018.05.002. Epub 2018 Jul 24.
Borgmann, A. (1984), Technology and the Character of Contemporary Life, Chicago: University of Chicago Press
Borgmann, A. (2000) Holding onto Reality - The Nature of Information at The Turn of the Millennium, Chicago: University of Chicago Press.
Cheever, N. A, et al (2014) “Computers In Human Behavior Out of Sight Is Not Out of Mind: The Impact of Restricting Wireless Mobile Device Use on Anxiety Levels Among Low, Moderate And High Users”, in Computer Human Behavior, Volume 37, August.
Fallman, D. (2010), A different way of seeing: Albert Borgmann’s philosophy of technology and human–computer interaction, AI & Society 25:53–60 DOI 10.1007/s00146-009-0234-1
Heidegger, M. (1972), The End of Philosophy And The Task of Thinking, in David Farrel Krell (ed), Martin Heidegger Basic Writings, San Francisco: Harper Collin Publisher.
Heidegger, M. (1977). The Question Concerning Technology. Trans by W. Lovit, New York: Harper and Row.
Heidegger, M. (2001) Being and Time, Trans by. J. Macquarrie dan E. Robinson, New York: Harper & Row.
Ihde, D. (1978). Technic and Praxis, Dordrecht: Riedel Publishing.
Ihde, D. (1979). Heidegger’s Philosophy of Technology, in Robert C. Schraff. Philosophy of Technology, The Technological Condition, an Anthology, Massachusset: Blackwell Publishing.
Ihde, D. (1990). Technology and the Lifeworld: From Garden to Earth, Bloomingtoin: Indiana University Press.
Oaklander, N. L. (1996), Existentialist Philosophy, An Introduction, New Jersey: Prentice Hall.
Rabathy, Q. (2018), Nomophobia sebagai Gaya Hidup Mahasiswa Generasi Z, in Jurnal Linimasa, 1(1). January.
Strong, D., & Higgs, E. (2000), Borgmann’s philosophy of technology. In: Higgs, E. S., Light, A., Strong, D. (eds) Technology and the good life?. Chicago: University of Chicago Press.
Verbeek, P-P, (2005), What Things Do, Philosophical Reflection on Technology, Agency dan Design, Pennsylvania: The Pennsylvania State University Press.
Yates, F. (1999), The Art of Memory, London: Routledge.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 ari abi aufa
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.