O Engenheiros Sem Fronteiras como entrada para o voluntariado orgânico em João Monlevade- MG

Autores

  • Gerusa Leite Caetano Universidade Estadual de Minas Gerais
  • Vinícius Geraldo Almeida Universidade Estadual de Minas Gerais
  • Hebert Medeiros Gontijo Universidade Estadual de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i3.714

Palavras-chave:

Engenheiros Sem Fronteiras; Desenvolvimento pessoal; Voluntariado orgânico.

Resumo

Pelas diversas modificações sociais ocorridas para atender às demandas voluntárias, tem-se o surgimento do voluntariado orgânico. Este tipo de voluntariado refere-se ao voluntariado que age quando as ações visam atender demandas específicas das comunidades (SELLI, GARRAFA, 2005). O Engenheiros Sem Fronteiras é uma ONG mundial com representação no Brasil, com 64 núcleos (ESF, 2018), dentre eles, o núcleo de João Monlevade. O ESF propõe o alinhamento da engenharia ao serviço da comunidade, transformando-se em uma importante ferramenta para o desenvolvimento de relações interpessoais e para a contribuição comunitária com projetos moldados às necessidades sociais pontuais. O objetivo deste estudo é destacar o voluntariado orgânico, através da organização Engenheiros Sem Fronteiras, como uma das vias de desenvolvimento pessoal e formação humanizada dos alunos de engenharia. Dessa forma, através da execução de projetos sociais, os discentes têm a possibilidade de visualizar demandas das comunidades locais, aproximando-os das realidades não vivenciadas em salas de aula. A metodologia consiste em uma pesquisa ação, a fim de expor os projetos realizados por membros do Engenheiros Sem Fronteiras João Monlevade e demostrar o impacto desse núcleo na vida dos estudantes e na comunidade envolvida.  Neste ciclo inicial, o núcleo de João Monlevade efetivou-se com 30 membros diretos, advindos da Universidade Estadual de Minas Gerais, Unidade João Monlevade. No ano de 2018, foram executados três projetos na Fundação Crê-Ser, em João Monlevade, Minas Gerais: o Bioeduca, a Reforma da Cozinha e a Horta Agroecológica. Os projetos proporcionaram interação e compartilhamento de conhecimento aos participantes, assim como a prática da sustentabilidade, melhoria da qualidade alimentar e conhecimento aplicado aos estudantes envolvidos. Os resultados obtidos a partir da criação do grupo reafirmam a relevância da extensão universitária na formação dos estudantes, no desenvolvimento do pensamento crítico, nas análises de riscos dos projetos e no fortalecimento da ética dos membros envolvidos. 

Referências

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Publicado

01/01/2019

Como Citar

CAETANO, G. L.; ALMEIDA, V. G.; GONTIJO, H. M. O Engenheiros Sem Fronteiras como entrada para o voluntariado orgânico em João Monlevade- MG. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 3, p. e2183714, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i3.714. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/714. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais