Ensino remoto em universidades públicas estaduais: o futuro que se faz presente
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7226Palavras-chave:
Ensino remoto; Pandemia; Educação.Resumo
Introdução: O presente estudo enfoca o desenvolvimento da modalidade de Ensino Remoto (ER), em universidades públicas estaduais, no Brasil, em face ao contexto da pandemia. Objetivos: Identificar e discutir sobre a oferta do ensino remoto nas universidades públicas estaduais do Brasil. Metodologia: Estudo descritivo, com natureza de pesquisa documental. Utilizaram-se de dados secundários de domínio público, logo, sendo dispensável a apreciação ética. Visitaram-se 44 websites. Destes, 40 possuíam informações públicas sobre o ER, os quais constituíram a amostra do estudo. A coleta de dados foi realizada de 17 a 25 de junho de 2020. Resultados e discussões: Identificou-se que o ER se iniciou nas universidades pesquisadas em março (47,3%) e abril (21%), embora 31,5% tenham apresentado cronograma de execução de atividades previstas para iniciarem de junho a agosto de 2020. Das universidades que ofertavam ER, 42,1% determinaram a duração por todo período de suspensão das aulas presenciais, algumas estipularam prazo para execução dentro de um (10,5%), dois (10,5%) ou três meses (5,2%); ainda 10,5% orientaram o planejamento mensal e 21% quinzenal ou mensalmente. Conclusões: A pandemia da COVID-19 lançou desafio às universidades: garantir a continuidade do processo de ensino-aprendizagem, por meio de aulas não presenciais. Contudo, evidenciou-se ausência de consenso acerca de parâmetros para realização do ensino mediado por tecnologias.
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