Mortalidade por Hepatite Tóxica no Rio Grande do Sul e suas Macrorregiões de Saúde, análise de 2006 a 2015
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7264Palavras-chave:
Hepatite Tóxica; Hepatotoxicidade; DILI; Doença Hepática Induzida por Drogas; Rio Grande do Sul.Resumo
Objetivo: hepatite tóxica é qualquer grau de lesão no parênquima hepático causada por drogas, medicamentos e outras substâncias. Essa pesquisa objetiva descrever o perfil epidemiológico da mortalidade por hepatite tóxica no estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 2006 e 2015. Metodologia: busca no banco de dados do DATASUS, sendo pesquisado o número de mortes pela doença e a população total para posterior cálculo da taxa de mortes por 100.000 habitantes. A análise foi dividida em Macrorregião de Saúde (Vales, Sul, Serra, Norte, Missioneira, Metropolitana e Centro-Oeste), ano (2006 a 2015), sexo (feminino e masculino) e faixa etária (0-19, 20-59 e 60+). Resultados: houveram 31 mortes masculinas e 32 femininas. A diferença entre os sexos foi estatisticamente significativa (p=0,02). Ao comparar as 7 Macrorregiões, Vales obteve a maior taxa de mortalidade e Sul a menor (0,0796 e 0,0377, respectivamente). Ao comparar todas as Macrorregiões a cada ano, não houve diferença estatística significativa (p=0,423). Ao comparar as faixas etárias com as Macrorregiões, as maiores taxas foram encontradas nos idosos, porém não houve diferença estatística significativa entre os valores encontrados (p=0,416). Conclusão: houve um predomínio significativo de mortalidade na população feminina, estudos epidemiológicos novos são de suma importância para caracterizar o padrão de distribuição da doença no nosso meio e, consequentemente, encontrar novas formas de assistências aos pacientes.
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