Qualidade microbiológica e células somáticas de leite in natura produzido no Estado de Alagoas, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7379Palavras-chave:
Sanidade alimentar; Listeria; qualidade microbiológica; Salmonella; Staphylococcus.Resumo
O leite cru é um alimento com grande consumo e valor econômico no Brasil. No entanto, é susceptível de contaminação por bactérias patogênicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do leite in natura com base em contagem de células somáticas (CCS), contagem bacteriana e sua composição físico-química. Foram feitas as seguintes análises microbiológicas: contagem de bactérias mesofílicas e psicrotróficas, coliformes a 30 ºC, coliformes a 45 ºC, Staphylococcus spp., Listeria spp. e CCS. As análises físico-químicas foram gordura, proteína, lactose, sólidos totais, uréia e caseína. Não houve evidência de Salmonella spp. e Escherichia coli em nenhuma amostra. De acordo com os padrões microbiológicos estabelecidos pela Instrução Normativa nº 76, apenas as contagens de coliformes a 30 ºC e 45 ºC estavam acima dos padrões. Houve uma diferença significativa (p≤0,05) entre as três fazendas estudadas quanto à maioria dos aspectos microbiológicos. Além disso, foi observada diferença (p≤0,05) para a maioria dos aspectos físico-químicos. Em geral, o leite produzido nas regiões do estado de Alagoas não consegue atender apenas a um critério constante da legislação vigente.
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