Membranas termossensíveis baseadas em redes poliméricas semi-interpenetrantes de Quitosana e Poli(N-isopropilacrilamida)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i3.748Palavras-chave:
Quitosana; Poli-N-isopropilacrilamida; Eletrossíntese; Membranas termossensíveis.Resumo
O presente trabalho visa desenvolver membranas termossensíveis com um mecanismo inteligente de adesão/liberação e potente ação antimicrobiana para o tratamento de feridas. As membranas foram preparadas através da eletrossíntese do hidrogel termossensível poli(N-isopropilacrilamida) (PNIPAm) na presença da quitosana (QUI). O material final constitui uma rede polimérica semi-interpenetrante (sIPN) de QUI e PNIPAm. A quitosana é um biopolímero natural que possui ação bactericida, anti-inflamatória e cicatrizante. A quitosana comercial utilizada foi previamente caracterizada em termos de sua massa molar média (0,9312 * 105 g mol-1) por método viscosimétrico e grau de desacetilação (86,23%), através de titulação condutimétrica. O hidrogel PNIPAm foi incorporado à cadeia polimérica da QUI por via eletroquímica através da técnica de voltametria cíclica. A membrana sIPN QUI-PNIPAm obtida foi caracterizada por Espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier usando o modulo de Refletância Total Atenuada (FTIR-ATR), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimétrica (TG). O espectro FTIR-ATR confirmou a polimerização do PNIPAm na presença da QUI. A curva TG mostrou que a membrana sIPN obtida apresenta uma composição de 33% de quitosana e 55% de PNIPAm. A análise térmica por DSC mostrou que a Tg da membrana sIPN QUI-PNIPAm é mais baixa que a Tg do hidrogel PNIPAm. A temperatura de transição de fase (LCST) da membrana sIPN QUI-PNIPAm foi determinada por espectroscopia na região do ultravioleta visível (UV-vis), onde valor encontrado foi de 32ºC.
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