Bandejas expandidas de amido de batata reforçadas com bagaço de malte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7630Palavras-chave:
Embalagem biodegradáveis; Espumas expandidas; Resíduo cervejeiro; Solanum tuberosum L.Resumo
Objetivou-se desenvolver e caracterizar espumas expandidas à base de amido de batata reforçadas com bagaço de malte. As espumas foram obtidas por expansão térmica em molde fechado, segundo um planejamento 22, avaliando o efeito das concentrações de glicerol e de bagaço de malte sobre as respostas umidade, atividade de água, espessura, densidade, capacidade de absorção de água (CAA) e resistência a tração. Os resultados mostraram que a adição de bagaço de malte resultou em espumas com menores espessuras e consequentemente maiores densidades. Apenas a resposta CAA foi significativa para o planejamento 22, sendo possível observar que espumas com maiores teores de glicerol apresentaram os maiores teores de CAA. A adição de bagaço de malte não melhorou a resistência à flexão das bandejas. O ensaio contendo 30% (m/m) de resíduo e 2,5 % (m/m) de glicerol se mostrou mais favorável para ser aplicado em alimentos, pois apresentou baixa umidade (9,42%), espessura de 3,65 mm, baixa densidade (0,33 g cm-3) e atividade de água (0,477), sendo estes parâmetros desejáveis a adequada conservação das embalagens e dos alimentos contidos.
Referências
Braun, H., Paulo Cezar, R. F., Fernando L. F., Camilo B., & Cecon, P R.. 2010. “Carboidratos e Matéria Seca de Tubérculos de Cultivares de Batata Influenciados Por Doses de Nitrogênio.” Ciência e Agrotecnologia Agrotec 34(2),285–93.
Castiglioni, A., L. Castellani, G. Cuder, & Comba, S. 2017. “Relevant Materials Parameters in Cushioning for EPS Foams.” Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects 534, 71–77.
Chandi, G. K., & Sogi. D. S. 2007. “Functional Properties of Rice Bran Protein Concentrates.” Journal of Food Engineering 79(2), 592–97.
Chen, P., Long, Y., George, P., Simon, X. L., Katherine, D., & Ling C. 2011. “Internal Structures and Phase-Transitions of Starch Granules during Gelatinization.” Carbohydrate Polymers 83(4),1975–83.
Cruz-tirado, J. P., R. Vejarano, Arnold Cabanillas, Julio Nun, Hubert Arteaga, and Delia R. Tapia-bla. 2019. “Pineapple Shell Fiber as Reinforcement in Cassava Starch Foam Trays.” Polymers and Polymer Composites 27(8), 496–506.
Elisa, A. S., Vercelheze, A., & Ine, M. 2013. “Physical Properties , Photo- and Bio-Degradation of Baked Foams Based on Cassava Starch , Sugarcane Bagasse Fibers and Montmorillonite.” 266–74.
Engel, J. B., Ambrosi, A., & Tessaro, I. C. 2019. “Development of Biodegradable Starch-Based Foams Incorporated with Grape Stalks for Food Packaging.” Carbohydrate Polymers 225(May),115234.
Espina, M., Cruz-Tirado, J. P. P. & Siche, R. 2016. “Propiedades Mecánicas de Bandejas Elaboradas Con Almidón de Especies Vegetales Nativas y Fibras de Residuos Agroindustriales.” Scientia Agropecuaria 7(2), 133–43.
Ferreira, D. C. M., Molina, G., & Pelissari, F. M. 2020. “Biodegradable Trays Based on Cassava Starch Blended with Agroindustrial Residues.” Composites Part B: Engineering 183,107682.
Kaewtatip, K., et al. 2018. “The Effects of Egg Shell and Shrimp Shell on the Properties of Baked Starch Foam.” Powder Technology 335, 354–59.
Kaewtatip, K., et al. 2014. “Effects of Starch Types on the Properties of Baked Starch Foams.” Journal of Thermal Analysis and Calorimetry 115(1), 833–40.
Machado, C. M., et al. 2017. “Sesame Cake Incorporation on Cassava Starch Foams for Packaging Use.” Industrial Crops & Products 102,115–21.
Martinez, C. Y., & Cuevas, F. 1989. “Evaluacion de La Calidad Culinaria y Molinera Del Arroz. Cali: CIAT. 75p.” Guia de Estudo Cali 75 p.
Mello, L. R. P. F., & Mali, S. 2014. “Use of Malt Bagasse to Produce Biodegradable Baked Foams Made from Cassava Starch.” Industrial Crops & Products 55, 187–93.
Pier, J., et al. 2019. “The Addition of Sugarcane Bagasse and Asparagus Peel Enhances the Properties of Sweet Potato Starch Foams.” Packaging and Technology and Science (October 2017),1–11.
Schmidt, V. C. R., & Laurindo, J. B. 2010. “Characterization of Foams Obtained from Cassava Starch, Cellulose Fibres and Dolomitic Limestone by a Thermopressing Process.” Brazilian Archives of Biology and Technology 53(1),185–92.
Šimková, D.,et al. 2013. “Effect of Cultivar , Location and Year on Total Starch , Amylose , Phosphorus Content and Starch Grain Size of High Starch Potato Cultivars for Food and Industrial Processing.” Food Chemistry 141, 3872–80.
Sko, J., & Rudolf, Z. 2010. “Starch Foam Expansion in a Closed Mold.” Food and Bioprocess Technology 3,615–19.
Smith, A. M. 2001. “The Biosynthesis of Starch Granules.” Biomacromolecules 2, 335–41.
Soykeabkaew, N., et al. 2015. “A Review: Starch-Based Composite Foams.” Composites Part A: Applied Science and Manufacturing 78,246–63.
Tavares, A. C. K., et al. 2010. “The Effects of Acid and Oxidative Modi Fi Cation on the Expansion Properties of Rice Fl Ours with Varying Levels of Amylose.” LWT - Food Science and Technology 43(8), 1213–19.
Zenebon, O, et al. 2008. Métodos Físico-Químicos Para Análise de Alimentos. (4a ed.), São Paulo: Instituto Adolfo Lutz.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Juliana Cabral da Cruz; Davi Luiz Koester; Vinicius Gonçalves Deon; Barbara Biduski; Sandra Gomes de Amorin; Leda Batesttin Quast; Vânia Zanella Pinto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.