Pandemia da Covid-19 e o processo de morte/morrer: reflexões sobre estudantes de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7766Palavras-chave:
Enfermagem; Pandemias; Coronavírus; Morte; Estudantes de enfermagemResumo
Objetivo: Discutir as repercussões da participação de estudantes de enfermagem no combate à pandemia da Covid-19, considerando os enfrentamentos necessários para lidar com o processo de morte e morrer. Método: Trata-se de estudo reflexivo, fundamentado em formulações discursivas que teve como base a leitura crítica de publicações nacionais e internacionais. O texto está organizado em três seções teóricas: I) breve contextualização da pandemia de Covid-19; II) aspectos da formação em enfermagem no Brasil e medidas implementadas durante a pandemia; e III) problemática preexistente: dificuldades dos estudantes de enfermagem em lidar com o processo de morte e morrer. Resultados: o chamamento de estudantes para estágio remunerado e a colação de grau antecipada para reforçar o front de batalha, apesar de servir de experiência/aprendizado, pode colocar em risco a formação dos estudantes, sua saúde física e mental. Também pode comprometer a qualidade da assistência à saúde e a segurança do paciente. Estudantes de enfermagem têm dificuldades para lidar com o processo de morte/morrer e no contexto da pandemia, esses enfrentamentos são necessários e frequentes. Considerações finais: É fundamental refletir sobre as medidas promulgadas pelo Ministério da Saúde (MS) e pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) alertando os estudantes sobre os riscos que estarão expostos quando no cuidado direto a pacientes durante à pandemia, inclusive pela frequente possibilidade de exposição aos processos de morte e morrer. Ademais, tratar sobre o processo de morte/morrer durante o processo formativo é condição fundamental para auxiliar a compreensão desse fenômeno.
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