Trajetória dos cuidados de enfermagem às crianças portadoras de persistência do canal arterial (1987-2017)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.7838Palavras-chave:
Cardiopatias congênitas; Cuidados de enfermagem; Persistência do canal arterial; Criança.Resumo
A persistência do canal arterial (PCA) é uma das cardiopatias congênitas que necessita de uma abordagem imediata pois coloca em risco a vida do neonatal, comumente prematuro. Este estudo visa identificar os cuidados de enfermagem realizados pelo enfermeiro em crianças portadoras de PCA e comparar a trajetória dos cuidados de enfermagem à esta população. Foi realizado uma revisão integrativa descritiva de modo qualitativo, usando uma análise de história comparada. Foram utilizados quatro cruzamentos de descritores com operador booleano and no sítio da Biblioteca Virtual de Saúde Brasil (BVS-Brasil) dentro do período de 1987 a 2017. Como resultado, foram obtidas cinco categorias nas quais detalha-se sobre as alterações nos tratamentos farmacológicos e cirúrgicos, os cuidados de enfermagem, o perfil clínico desses pacientes e diagnósticos de enfermagem. Além de gerar um plano assistencial de cuidados de enfermagem para as crianças acometidas por esta cardiopatia congênita. Através desta pesquisa, pode-se ser constatado que houve mudanças nos tratamentos farmacológicos e cirúrgicos para estas crianças acometidas por PCA. Entretanto, não houveram mudanças significativas para os cuidados de enfermagem pois se mantiveram constantes frente ao perfil clínico desta população.
Referências
Aguiar, M. V. A., & Almeida, A. P. (2017). Papel da ecocardiografia na avaliação da Persistência do Canal Arterial em recém-nascidos pré-termo: uma revisão de literatura. Revista e-saúdecasu, 1, 21 – 28.
Barros, J. D’ A. História Comparada: um novo modo de ver e fazer a história, Revista de História Comparada, 1(1), 1-30.
Broome, M. E. Integrative literature reviews for the development of concepts. In: Rodgers, B. L., Knafl, K. A., editors. Concept development in nursing: foundations, techniques and applications. Philadelphia (USA): W.B Saunders Company; 2000. 231-50.
Capuruço, C., & Mota, C. (2014). Patência do canal arterial no recém-nascido prematuro: revisão do diagnóstico e tratamento. Nascer e Crescer, 23(4), 201-206. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-0754201400070 0005&lng=pt&tlng=pt.
Chaccur, P., Dancini, J. L. (2014) Cardiopatias Congênitas do Recém-nascido: Persistência do Canal Arterial, 272 - 275. Rio de Janeiro: Atheneu.
Dorigo, A. H. J. L. (2000). Crise cianótica: como diagnosticar e tratar. Rev SOCERJ, vol XIII, No 1. Recuperado de http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2000 _01/a2000_v13_n01_art04.pdf
Garcia, X., Sachdeva, R., Swearingen, C. J., Kane, J., Haber, H., Bhutta, A. T., & Prodhan, P. (2012). A novel paradigm for providing improved care to chronic patients in cardiac intensive care unit. Congenital heart disease, 7(5), 403–409. https://doi.org/10.1111/j.1747-0803.2012.00684.x
Herdman, T. H., & Kamitsuru, S. (2015). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros [et al.]. - Porto Alegre: Artmed.
João, P. R. D., & Faria Junior, F. (2003). Cuidados imediatos no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Jornal de Pediatria, 79(Supl. 2), S213-S222. https://doi.org/10.1590/S0021-75572003000800011
Ludke, M., & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. São Paulo: E.P.U. E.
Ministério da saúde. (2014) Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde [Guia para os profissionais de saúde]. Brasília: Ministério da Saúde.
Ministério da Saúde, secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos estratégicos. (2017). Síntese de Evidências para Políticas em Saúde: Diagnóstico Precoce de Cardiopatias congênitas [Manual]. Brasília: Ministério da Saúde.
Miyague, N. I. (2005). Persistência do canal arterial em recém-nascidos prematuros. Jornal de Pediatria, 81(6), 429-430. https://dx.doi.org/10.2223/JPED.1414
Penny, D. J., & Shekerdemian, L. S. (2013). The American Heart Association's recent scientific statement on cardiac critical care: implications for pediatric practice. Congenital heart disease, 8(1), 3–19. https://doi.org/10.1111/chd.12028
Pereira, A. S., & Shitsuka, D. M., & Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Portaria nº 1.727, de 11 de julho de 2017. Aprova o Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita. Recuperado de http://www.saude.gov.br/im ages/pdf/2017/julho/31/Portaria-1727.pdf
Prates, P. R. (1999). Pequena história da cirurgia cardíaca: e tudo aconteceu diante de nossos olhos.... Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, 14(3), 177-184. https://doi.org/10.1590/S0102-76381999000300001
Resolução COFEN nº 358, de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Recuperado de http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html
Rosa, R. C. M., Rosa, R. F. M., Zen, P. R. G., & Paskulin, G. A. (2013). Cardiopatias congênitas e malformações extracardíacas. Revista Paulista de Pediatria, 31(2), 243-251. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822013000200017
Silva, V. G., et al. (2015). Diagnósticos de Enfermagem em crianças com cardiopatias congênitas: mapeamento cruzado. Acta Paulista de Enfermagem, 28(6), 524-530. https://doi.org/10.1590/1982-0194201500088
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Marcelle Rezende Gratos da Costa; Aline de Souza Machado Vieira; Jessica Castro Bizoni Damis Brito; Andreia Neves de Sant'Anna; Ronald Teixeiras Peçanha Fernandes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
