A ressignificação do parto domiciliar na prática de enfermeiras obstétricas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7923Palavras-chave:
Parto domiciliar; Enfermeira e parto; Enfermeira obstetra.Resumo
Introdução: O Brasil tem mostrado atualmente um comportamento de oposição às mulheres e profissionais de saúde que escolhem o ambiente doméstico como um local adequado para parir. Objetivo: Compreender a ressignificação do parto domiciliar na prática de enfermeiras obstétricas. Método: Estudo do tipo pesquisa de campo, de natureza descritiva com abordagem qualitativa, cujas reflexões e percepções foram coletadas por meio de um instrumento do tipo entrevistas semiestruturada, com a elaboração prévia de questionário. Utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin, que por sua vez fundamentou a construção de quatro categorias: rituais de cuidado: preparação para o parto; ruptura de paradigma: um processo de mudança; restauração do poder do corpo feminino e, enfermeiras obstétricas ressignificando o parto domiciliar na prática assistencial. Conclusão: O parto domiciliar resgata uma cultura antiga, sob uma nova perspectiva de empoderamento do casal e família, proporcionando-os um parto respeitoso e seguro.
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